No AMAZÔNIA:
A supervisora de projetos experimentais da Unama, Ivana Oliveira, revela que utiliza ferramentas para barrar o plágio e fraudes na elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs). Ela conta que possui um software de busca que ao jogar frases usadas nos trabalhos localiza outros trabalhos com a mesma escrita, só que feitos por outras pessoas. 'Além disso, desenvolvemos uma metodologia na qual o aluno tem encontros semanais com os orientadores e vai apresentando seu trabalho aos poucos. Cada etapa vai sendo discutida e avaliada à medida que vai sendo concluído. Essa é uma forma de barrar a possibilidade de plágio ou fraude', disse.
Ivana destaca também que os estudantes assinam um termo de responsabilidade quando entregam o trabalho, assegurando que o TCC é de autoria deles. 'Já aconteceu do aluno confessar, no momento da assinatura, que não fez o trabalho de forma correta ou que plagiou', disse a supervisora. Porém, Ivana destaca que em todas as vezes a detecção do plágio ocorreu antes dos trabalhos serem levados à banca examinadora. E em todos eles, Ivana conversou com os alunos e os fez estudar e refazer os trabalhos de forma correta. 'A internet nos obrigou a questionar os direitos autorais porque os alunos estão ligados direto na internet e lá eles têm acesso a todo tipo de informação. Ficamos sabendo da existência de denúncias de plágios e fraudes até em teses de Mestrado', disse.
Para a supervisora e professora do curso de Jornalismo da Unama a melhor forma de combater essa prática é o professor acompanhar e controlar bem o desenvolvimento dos TCCs, passo a passo. 'O aluno não pode sumir e depois aparecer no final do semestre com o TCC pronto, como uma espécie de mágica', disse Ivana, que acompanha e supervisiona cerca de 35 TCCs por semestre. 'Eu lembro de uma vez em que fui convidada por outra instituição para compor a banca examinadora de TCC e detectei num deles 28 trechos de plágio. Informei o problema para a instituição para que eles tomassem as providências cabíveis', lembrou.
Um comentário:
Valeria a pena saber o que a Universidade, leia-se Edson Franco e Antonio Vaz fizeram para coibir esta desonrosa prática?
E a Professora: teve coragem de atribuir ZERO para os estudantes que copiaram ou "deu um jeitinho" para eles serem aprovados.
Aluna de Jornalismo da UNAMA
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