No AMAZÔNIA:
Representantes da Associação dos Trabalhadores Guardadores de Veículos em Estacionamentos Públicos, Prefeitura Municipal de Belém, Tribunal de Justiça do Estado e Polícia Militar encontraram-se ontem à noite para debater sobre a segurança pública nas ruas, identificação e padronização dos guardadores e ampliação do projeto de estacionamento rotativo, chamado zona azul. A prefeitura garante que a ampliação do projeto 'é uma realidade'. Os guardadores ameaçam: 'Vamos quebrar os parquímetros'. O encontro foi no Memorial dos Povos e durou mais de três horas. As partes não chegaram a um acordo.
Representando a Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), o engenheiro João Renato Aguiar afirma que não há muito o que ser discutido sobre este projeto. 'Eu vim aqui hoje para falar sobre o projeto e esclarecer algumas dúvidas. A zona azul é uma realidade. O projeto está no gabinete do prefeito e em 45 dias aproximadamente sai o edital para a contratação da empresa que irá administrá-lo', explica. O projeto prevê a ampliação de estacionamento rotativo para as ruas Generalíssimo Deodoro, Benjamim Constant, Rui Barbosa, Dr. Moraes e Serzedelo Corrêa. Quem trabalha 'guardando os carros estacionados' enxerga o projeto como uma forma de excluir esses trabalhadores do mercado de trabalho.
'O ideal seria que a prefeitura entregasse esse projeto para a própria associação administrar. O dinheiro que a empresa vai pagar para a prefeitura nós também podemos pagar. Não somos contra a zona azul. Somos contrários a implantação do projeto do jeito que ele está. Queremos que este projeto seja de cunho social, gere emprego e renda e não exclusão', conta Ronivaldo Andrade, presidente da associação de guardadores. Em jogo está a administração das mais de seis mil vagas de estacionamento público em Belém.
2 comentários:
Gostaria de saber se identificar, listar e padronizar os "guardadores" (sim, entre aspas pois, em verdade, nada guardam nem reparam) vai impedi-los de ameaçar os motoristas que estacionam?
Sim, pois a cena mais comum é o flanelão se achar o "dono do pedaço"; tomar posse da rua e cobrar a "taxa" de maneira direta e incisiva de quem ousa estacionar na sua "propriedade".
Será que essa taxa "compulsória" travestida de "opcional" não será mais uma forma de institucionalizar,em verdade, a extorsão?
E se eu negar o pagamento, quem vai se responsabilizar pelas possíveis fraturas e escoriações em mim ou no meu carro?
Bom dia.
Uma solução para essa situação estão inplantando na cidade de Joinville onde esta sendo inplantando um novo sistema para a zona azul. Confira no site http://www.alpdex.com
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