No AMAZÔNIA:
A incidência de casos de hanseníase na Amazônia Legal, principalmente no Pará, está preocupando entidades governamentais e não-governamentais. Além disso, o elevado número de casos registrados em crianças e adolescentes até 15 anos de idade é outro agravante da situação no Estado. Agentes e profissionais de saúde e estudantes universitários estiveram reunidos, ontem, no auditório do Colégio Ideal, para discutir as medidas de identificação, prevenção e tratamento da doença. O seminário educativo 'Hanseníase: esta causa pode ser sua' é uma das atividades de responsabilidade social que antecedem a 64ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ocorrerá no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, no perído de 5 a 9 desde mês.
Os dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil ocupa a segunda colocação no ranking de números de casos de hanseníase. A Índia lidera as estimativas mundiais. Além disso, o número de casos no Estado é um agravante que preocupa o congresso da SBD. Somente no ano passado foram registrados 4.669 casos de hanseníase no Pará. O presidente do congresso, Mário Miranda, disse que o objetivo do seminério é capacitar os profissionais e agentes de saúde. 'A hanseníase é uma grave endemia nos países em desenvolvimento e subdesenvolvisos, por isso devemos massificar a informação da população. Não faz sentido mais ter uma doença, como a hanseníase, no mundo. Precisamos eliminá-la', afirma.
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