No AMAZÔNIA:
O treinador Nasareno Silva tem carta branca da diretoria bicolor para definir quem ficará e quem deixará o plantel. Em resposta à polêmica sobre a permanência ou não dos medalhões Zé Augusto, Balão e Lecheva, o presidente Luiz Omar Pinheiro afirmou ontem que não empurrará jogador nenhum goela abaixo do técnico. Por outro lado, o dirigente também não abre mão de opinar sobre quem acha que deve ficar no clube.
Todos os atuais 17 jogadores do Papão serão avaliados até 15 de novembro. E, segundo Luiz Omar Pinheiro, se qualquer um deles não passar na seleção de Nasareno Silva, o clube não vai dar abrigo. 'O treinador vai fazer uma avaliação. Em minha opinião, entre os medalhões do Paysandu, o único que fica é o Zé Augusto. Mas quem decide é o técnico', declarou o presidente bicolor.
Luiz Omar Pinheiro garantiu que, apesar do apoio a Zé Augusto, não fará pressão para manter o atacante no elenco. 'Nunca fiz pressão em técnico nenhum. Se tivesse feito, teria mudado a escalação do Paysandu nos últimos jogos da Série C', afirmou o dirigente, que disse ignorar as pretensões políticas do jogador. 'Não quero saber de política. Meu problema chama-se Paysandu', concluiu.
Diretoria - Para os diretores de futebol Antônio Cláudio Costa e Frederico Oliveira, a solução para o caso dos medalhões é a mesma: a comissão técnica decide. Porém, Antônio Cláudio lembra que o Paysandu tem dívidas com Zé Augusto e Lecheva, que podem ser negociadas e quitadas em parcelas, junto ao salário dos jogadores. 'Se um deles ficar, o presidente vai fazer uma composição com as dívidas', explicou.
O contrato de Lecheva termina em novembro e os de Zé Augusto e Balão em dezembro. Nenhum deles acertou uma renovação com a diretoria bicolor. Dos três, somente o Terçado Voador tem a vantagem de ter sido aproveitado na Série C e no Parazão. Balão ficou encostado na maioria dos jogos e Lecheva só começou a treinar com o elenco bicolor na curta era Valter Lima.
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