quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fórum se beneficiou de parte dos recursos, diz Faleiro

No AMAZÔNIA:

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Airton Faleiro (PT), lembra que não existe ilegalidade na antecipação dos royalties por instituições financeiras. 'Para o desenvolvimento do Estado, vamos utilizar todos os mecanismos, dentro do nosso limite e legalidade, ainda mais em um momento de crise', afirmou.
Segundo ele, até agora R$ 56 milhões de royalties foram antecipados pelo Banco do Brasil referentes ao resultado da exploração de recursos minerais e hídricos até o ano de 2010. Esse dinheiro, ainda de acordo com Faleiro, foi utilizado em obras de infraestrutura. 'Uma boa parte foi para as obras do Fórum [Social Mundial]', revela.
Faleiro afirmou também que o governo não vê problema na visita dos secretários José Trindade, da Sefa, e José Júlio, da Sepof, para debater o assunto.
Arcon - Na próxima quarta-feira (30) começa o processo de arguição dos dirigentes das autarquias, empresas e fundações públicas, e de sociedade de economia mista, de que o Estado detenha o controle acionário. Os primeiros a serem apreciados pelos deputados são os diretores da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), que atualmente está sob o comando de Miguel Fortunato Júnior.
O ato atende às reclamações da oposição, que no início deste mês deu entrada e conseguiu ver aprovado o requerimento em que pede a anulação da nomeação de todos os dirigentes dessas instituições que não passaram pela Assembleia Legislativa para serem arguidos pelos deputados, conforme determina o artigo 92, inciso XX da Constituição do Estado.
Desde o início, o líder governista na Assembleia, Airton Faleiro, afirmou que não haveria problema em enviar os dirigentes para serem ouvidos pelos parlamentares. Por enquanto, apenas quem está à frente da Arcon foi chamado. 'A decisão do governo é de mandar o restante', garantiu Faleiro.

Um comentário:

Bia disse...

Bom dia, caro Paulo:

a frase final do Deputado é interessante. Não cabe ao Governo "mandar o restante". Compete ao Governo aquietar-se nesta questão e a ele e aos dirigentes das autarquias obedecerem a Constituição. Simples assim.

São coisinhas assim que revelam que o hábito do cachimbo entorta mesmo a boca.

Abração.