segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Do “inferno verde” ao “brega melody”

De um Anônimo, sobre a postagem “Nota 10 para a Folha, zero para a poluição sonora”:

O repórter foi verdadeiro e até gentil com a escória barulhenta do Pará. Que nem sempre foi assim.
Justiça se faça: quem nos trouxe a praga dos trios elétricos e o lixo da submúsica baiana foram empresários da contravenção, das diversões e das comunicações, que espalharam essa cultura do barulho pelo estado todo.
E muitos desses que tentam compensar algo reduzido demais em sua anatomia com aparelhos de som imensos vêm de Goiás, como se pode ver pelas placas de carros na orla de Santarém (a turma da soja) e na praia de Salinas.
Esses se destacam pelo repertório vulgar e sabiamente conhecido como música de corno. Os paraenses, parece que ainda mais incapazes de articular uma frase coerente, gostam mesmo é de barulho; se for só uma pornografia repetida a modo de letra, melhor ainda.
Pior quando alguns antropólogos ou jornalistas classe-média deslumbrada escrevem para jornalões, jornalecos e internet endeusando as festas de aparelhagem onde pessoas são espancadas selvagemente por seguranças assassinos ou por ladrões na saída. Tudo bem, elas vão porque querem. Mas onde iriam numa cidade que só oferece a droga e o crime como lazer para a criança e o jovem pobres? Estão é condenadas a só ir lá mesmo, mantidas na pobreza e na violência, para "encantar" os que acham fashion ir ver habitat de pobre mas mantendo o seu próprio habitat bem longe da pobreza, da sujeira, do barulho e da violência.
Saímos do exotismo do "inferno verde", com jacarés nas ruas, e agora parece que estamos todos condenados a dançar por séculos um brega melody em último volume, como se aqui fosse impossível qualquer movimento que não seja exclusivamente o dos quadris.

3 comentários:

Anônimo disse...

Assino embaixo do comentário.

Ninguém aguenta mais tanto barulho - e conivência das autoridades com ele.

Anônimo disse...

Ontem na Av Nazaré houve uma festa onde predominou o som alto, bebida, menores de idade, brigas e tiros disparados pela polícia, sem contar com a sujeira.
Não consta que praça pública (rua) seja lugar para eventos particulares.
Por isso que o turismo daqui é feito somente de pessoas que vem de cidades piores ou de parentes que nos vgem visitar.

Godouglas disse...

olá, sou paraense e amo o ritmo.
em primeiro lugar não é só o paraense que tem deficiencia em desenvolver musicas com conteudo,pois a quelidade do forró e do mesmo se não de pior escalão, mesmo assim só o brega melody é enxovalhado diante da sociedade por hipocritas que nem você, que ao inves de dar valor a um ritmo que e advindo de nossa região e enxergar que os problemas sociais de nossa região não tem nenhum nexo com o ritmo fica importando cultura estrangeira, como o dia das bruxas, e antes de citar origens do ritmo estude , burro !!!!!!!!!!!
te aconselho a te mudar de estado !
vai pro iraque seu piegas!