terça-feira, 21 de julho de 2009

A pergunta que não quer calar

No Blog da Franssinete:

Boca de siri

O Governo do Estado já está fazendo anúncios para a Feira do Livro, em novembro. Isso quer dizer que o Festival de Ópera, em agosto, melou e ninguém vai dar explicações?

6 comentários:

Anônimo disse...

nomear LICURGO PEIXOTO DE BRITO para exercer o cargo em comissão de Coordenador do Núcleo de Projetos Especiais, código GEP-DAS-011.4, com lotação na Secretaria de Estado de Educação, a contar de 1º de julho de 2009.

Pedrox disse...

Desculpa a minha ignorância, mas um evento necessariamente exclui o outro? Espero que não.

Anônimo disse...

Quem se beneficia?

Anônimo disse...

Ja acabaram com o Festival Internacional de M[usica, que existia ha mais de 20 anos e colocava o Para no calendario nacional. O ano passado o Festival de Opera ja foi pauperrimo. Agora vao acabar de vez. E o Para andando pra tras!

Anônimo disse...

Acabaram com o Festival de música por ser um projeto de governo dos tucanos. Nada além disso.
É esse tipo de revanchismo que faz o Pará ficar marchando passo para trás pela falta de vergonha na cara.
Até quando ?

Franssinete Florenzano disse...

Minha filha é publicitária e contralto, e está concluindo seus estudos de Canto Lírico na Faculdade de Música em São Paulo. Lá, quem estuda música erudita é a elite, que tem oportunidade de conhecer a arte em suas várias nuances e acesso a bons profesores.
Aqui no Pará, nosso povo tem a musicalidade na veia. A maioria absoluta dos músicos, regentes, compositores e cantores de música erudita vem de famílias pobres. É uma característica muito especial, um verdadeiro milagre, que se reflete no fato de que temos artistas fazendo sucesso nos mais conceituados palcos da Europa, como a soprano Adriane Queiroz, por exemplo.
A Fundação Carlos Gomes, a Escola de Música da UFPA, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, O Festival Internacional de Música e o Festival de Ópera têm enorme importância no aproveitamento dos talentos paraenses. Não podemos perdê-los, devemos fortalecer essas instituições e iniciativas. Que, diga-se de passagem, não devem ficar atreladas aos governos de plantão. Elas são do Pará. Dos paraenses.