No AMAZÔNIA:
Quando o São Raimundo voltou do intervalo de jogo sem o meia Luís Carlos Trindade para a entrada do atacante Garrinchinha ninguém entendeu a mexida do técnico Válter Lima. O veterano Trindade vinha sendo a cabeça mais lúcida do meio-de-campo santareno. 'Precisava de um homem que desempenhasse mais de uma função, armando e voltando para marcar. O Koute, pela juventude, poderia fazer isso. Não tem as mesmas qualidade e experiência do Trindade, mas foi uma aposta', explicou o treinador.
A mudança acabou dando certo. Colt foi mais eficiente na marcação do que na armação, dando espaço para que João Pedro aparecesse mais na armação. Garrinchinha foi discreto. Do alto de sua serenidade características, o treinador da Pantera rejeitou qualquer duelo tático com o adversário. 'Não houve nenhum traço. Trabalhamos com variações táticas. No primeiro tempo não tivemos espaço e não conseguimos marcar. No segundo tempo melhoramos bastante e poderíamos ter feito mais gols', afirmou Lima.
Édson Gaúcho, por sua vez, ao mesmo tempo em que lamentava os erros de sua equipe, fez questão de elogiar o oponente. 'Tivemos erros, sim, mas não podemos tirar os méritos do São Raimundo e do técnico deles', disse o treinador bicolor.
Válter Lima lamentou muito as chances perdidas pelos seus comandados, principalmente na primeira partida decisiva do turno, quinta-feira passada. Na ocasião o São Raimundo foi até melhor do que na vitória de ontem, mas não soube fazer valer o bom futebol apresentado em gols. A falta de objetividade foi crucial para que o turno fosse para a Curuzu. O Paysandu foi muito mais competente nesse quesito e fez valer a velha máxima do futebol, a que diz que 'quem não faz, leva'.
'Perdemos muitas oportunidades de gols, principalmente na primeira partida. Essas oportunidades desperdiçadas fizeram a diferença. Tivemos volume de jogo, infelizmente não traduzimos isso em objetividade', finalizou o técnico do Pantera.
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