No AMAZÔNIA:
Depois de faturar o 1º turno, levantando a Taça Cidade de Belém, o Paysandu passou a ser o alvo principal dos adversários. A meta dos concorrentes é evitar que o Papão leve também o returno, o que daria aos bicolores o 43º título da história do clube, sem a necessidade de uma decisão extra. O primeiro obstáculo a ser superado pelos alviazuis é o Vila Rica, a partir das 15h30, no estádio Geraldo Alves, em Breves, que pela primeira vez em sua história receberá uma partida oficial do campeonato. A expectativa é de que o público compareça em massa ao jogo, esgotando os pouco mais de quatro mil ingressos colocados à venda.
O fato de ter vencido o turno colocou o Paysandu na linha de tiro dos demais concorrentes da Taça Estado do Pará, que corresponde ao returno do campeonato. Os bicolores se dizem conscientes das dificuldades que terão na sequência do campeonato. Em contrapartida, os comandados do técnico Édson Gaúcho garantem que estão prontos para enfrentar o bombardeio dos inimigos. 'Sabemos que todos vão querer tirar uma ‘lasquinha’ do nosso time', admite o meiia Vélber. 'Estamos prontos para evitar surpresas, respeitando os adversários, mas, ao mesmo tempo, preocurando nos impor em campo', garante.
Pensamento parecido ao do apoiador tem o goleiro Rafael Córdova. 'Já estamos com a metade do campeonato garantida', lembra. 'Por isso os adversários vão tentar evitar que nossa equipe coloque as duas mãos na taça', diz. O Papão entra em campo com seu time praticamente inteiro. O único desfalque é o meia Rossini, lesionado. Ele será substituído por Reinaldo, que fará sua estreia com a camisa do clube. Com a escalação do atacante, o técnico Édson Gaúcho muda o perfil tático da equipe, já que Vélber, que vinha jogando adiantado, será recuado para formar com Zeziel a dupla de armadores. No mais a formação é a mesma que está na ponta da lígua do torcedor.
Já no primeiro turno o Vila, jogando na Curuzu, deu muito trabalho, vendendo caro a vitória bicolor por 4 a 3. A partida serviu como lição para o time listrado. 'O grupo deles tem muita força, tanto que não foi fácil passar por ele no primeiro jogo', recorda o lateral Aldivan. 'A tendência é que esse segundo jogo seja ainda mais difícil, já que será na casa deles', prevê o defensor. Se o esquema tático será o mesmo, 4-4-2, a forma de atuar do time, segundo promessa do técnico Gaúcho e seus jogadores, será outra. 'Vamos procurar evitar a sonolência, que tem contagiado nossa equipe, principalmente quando está vencendo', prometeu o zagueiro Roni.
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