Morreu irmão Kevin.
Ninguém – entre os trintões, quarentões e cinquentões – que tenha passado pelo Colégio Dom Amando dirá que não o conheceu.
E muito dificilmente, entre os que conheceram, alguém dirá que não gostava dele.
Irmão Kevin é uma figura inesquecível – simpático, simples, amigo, divertido.
Os céus ganharam um grande personagem.
Foi professor de inglês e ciências do pessoal aqui da redação quando estudou no antigo ginasial, em Santarém.
Para saberem mais sobre irmão Kevin, fique na companhia de Ormano Souza – um dos diretores do CDA -, em postagem disponíveis no Blog do Estado e no Blog do Jeso:
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Irmão Kevin, ex-professor do Colégio Dom Amando, em Santarém, morreu na sexta-feira, 6, nos EUA. De jeito esguio, de estrutura física magra, tranqüilo, sempre sorridente e exímio contador de piadas, ele nos deixa saudades e tem história marcada na vida missionária na Amazônia.
Nascido no dia 24 de setembro de 1927, Kevin Jerome Barey fez opção pela vida religiosa na Congregação dos Irmãos de Santa Cruz, após dois anos no serviço militar, em agosto de 1950. Fez seus primeiros votos no ano seguinte, e quatro anos depois fez seus votos perpétuos.
Em 1956, veio para o Brasil. Trabalhou no Colégio Dom Amando e morava na fazenda Diamantino, a 8 km do CDA. Fundou, em 1961, a Escola Santa Cruz, naquela comunidade. Desenvolveu também seu ministério em Almeirim, por 9 anos, e lecionou em várias escolas públicas em Santarém.
Foi eleito, por dois mandatos, superior da congregação – distrito dos Irmãos no Brasil. Foi ecônomo da Diocese de Santarém na gestão episcopal de dom Tiago Ryan e de dom Lino Vombömmel. Retornou aos EUA em 1997, onde fazia tratamento de saúde.
2 comentários:
O Irmão Kevin é inesquecível para mim. Protagonizou histórias deliciosas, no tempo em que era meu professor de Inglês e Prefeito de Disciplina no Colégio Dom Amando. Ele me declarava de castigo um monte de vezes, por causa de brincadeirinhas em sala de aula, mas na hora H acabava me liberando, sob promessas de que não mais se repetiriam. Era uma pessoa doce, apesar da capa rigorosa e da expressão mal humorada. Tinha a mania esquisita de usar um cabo de vassoura velha que ficava atrás da porta da sala de aula para indicar no quadro as lições. E se contorcia ao ouvir o ruído de aviões, por causa do seu trauma de guerra. Eu o amava muito, assim como todos os nossos colegas. Que descanse em paz.
Realmente, Franssi.
Ele deixará muitas saudades.
Mas é como eu disse: nós o perdemos, o Céu o ganhou.
Abs.
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