No AMAZÔNIA:
A busca por um dos envolvidos na morte do taxista Francisco de Assis Carvalho seguiu para o bairro do Paar, em Ananindeua. Os companheiros de trabalho tinham a informação de que 'Alan' poderia estar na casa de parentes da companheira dele, uma adolescente de 16 anos.
O grupo questionou sobre o paradeiro do suspeito e da mulher a parentes da adolescente. Com os ânimos exaltados, moradores do local e taxistas discutiram e a polícia foi chamada. Antes mesmo da chegada da polícia, os taxistas seguiram para o bairro de Nova Marituba, onde moraria uma avó do suspeito. O cortejo dos taxistas foi parado por uma viatura da PM que queria levar um dos líderes grupo preso, acusado de invasão e agressões contra parentes do acusado no Paar. O taxista Silvio Oliveira, que estava sendo ameaçado de prisão, chegou a chorar ao conversar com a imprensa, falando a perda do colega. 'É o segundo taxista que morre na mão de bandido em dez dias. É um pai de família. Se fosse um PM, eles (os policiais), não estariam aqui ameaçando prender a gente. Estavam na rua atrás dos bandidos e matando todo mundo, como ocorreu no Paar depois da morte daquele policial', desabafou.
O tenente Barros, oficial interativo da 7ª Zpol, chegou ao local para negociar com os taxistas. Viaturas da Ronda Ontensiva-Tática Metropolitana (Rotam) também se juntaram ao grupo e fizeram buscas em Nova Marituba, atrás do suspeitos. Até o final da manhã ninguém havia sido localizado.
No início da tarde os taxistas seguiram para a Seccional do Paar em busca de informações sobre as denúncias de invasão contra a casa de parentes de suspeito, naquele bairro. Os taxistas adiantaram que pretendem fazer uma grande manifestação durante o enterro do colega hoje pela manhã.
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