segunda-feira, 9 de março de 2009

Matadores de Bruno Abner no banco dos réus

No AMAZÔNIA:

Está previsto para as 8h de hoje o início do julgamento de Carlos Eduardo Pereira Pinto, o 'Dudu', e Adriano Cezar Gouveia Corrêa, o 'Dida', acusados pelo assassinato do despachante da TAM Bruno Abner Pereira Rodrigues, 26, morto em março do ano passado no bairro do Telégrafo, em Belém. O Tribunal do Júri julgará os réus após cerca de dois dias de apuração, entre depoimentos de testemunhas de acusação e da defesa. O julgamento será presidido pelo juiz Edmar Silva Pereira, da 1ª Vara Penal da Capital, o mesmo que julgou o caso de André Barboza, o 'Maníaco da Ceasa'.
Bruno Abner foi morto à noite do dia 24 de março de 2008, por volta de 22h, na passagem Isabel, próximo à travessa Coronel Luís Bentes, quando saía de casa com sua esposa, Bruna Barbosa Coutinho. Armados e com a intenção de executar, 'Dudu', 'Dida' e o terceiro acusado, Carlos Moraes Dias, o 'Galinha' - que foi assassinado no ano passado no município de Primavera - pararam de conduzir suas bicicletas, abordaram o casal e dispararam vários tiros; dois deles atingiram o tórax do despachante, que morreu já no Pronto Socorro da 14 de Março, no Umarizal, por volta de 22h50, após ser socorrido por familiares. Bruna não sofreu qualquer tipo de ferimento.
Investigações posteriores da Polícia Civil revelaram que os assassinos confundiram Bruno com um vizinho dele, Deivid Barata Silva, o 'Pinguim', que estava marcado para morrer nas mãos do bando por questões pessoais. 'Pinguim' foi o primeiro a socorrer a vítima, assumindo a direção do veículo Gol que ela dirigia para conduzi-lo ao HPSM da 14. Meses depois do incidente, 'Dida', foragido, foi assassinado a tiros durante um assalto em Primavera.
No julgamento de hoje, a expectativa é que a promotora Rosana Cordovil, que atuará na acusação, traga várias testemunhas e relatos de peso para convencer o júri. A esposa de Bruno Abner, 'Pinguim' e a mãe da vítima, Andrelina Pereira, são algumas das vozes em que a promotoria confia para promover a condenação dos dois homicidas. A pena pedida será a máxima prevista pelo Código Penal, de 30 anos.

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