quarta-feira, 25 de março de 2009

Cor-de-rosa ou cor de rosa? Chamem o Saroquinha.


Jornalista ainda às voltas – como todos os jornalistas – com a obrigação de travar a máxima intimidade possível com hífens, tremas e acentuações da nova reforma ortográfica, quer ver o Saroquinha e não quer ver dicionários comprados na Visão do Castanheira.
Saroquinha?
Sim, Saroquinha, personagem mitológico de Marapanim que, dizem, matou um gladiador. Gladiador desses fortões – de circo.
Mas isso é história a ser contada posteriormente.
Pois é.
O jornalista estava lá pelo Castanheira, num sábado qualquer, no papel de pãe – o pai que também é mãe -, quando entrou na Visão, foi à seção de livros e deu de cara com o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, editado pela Companhia Editoria Nacional, que aparece na imagem do alto.
Ele comprou o dicionário, levou-o para a redação e eis que, há poucos dias, tentou consultar a palavra cor-de-rosa, para ver se ainda está ou não com hífens.
E o que encontrou?
Não encontrou.
Nada encontrou.
Não encontrou cor-de-rosa nem com os hífens – como realmente é grafada -, nem sem hífens.
É que o jornalista foi ver que seu exemplar estava, simplesmente, sem as páginas 337 a 368.
Vejam na imagem acima.
E ele? Fez o quê?
Nada.
Apenas remoeu a irritação de não saber se cor-de-rosa é com hífen ou sem.
- Consulta o dicionário comprado pela Seduc. Aqueles 43 mil – recomendaram.
Ele, o jornalista, crédulo como sempre, acreditou e foi ver.
Não adiantou.
Os dicionários comprados pelo governo do Estado, que despendeu uma bolada de mais de R$ 900 mil, ainda são piores: estão sem a reforma ortográfica.
Putz!
Chamem o Saroquinha.
Chamem com urgência.

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