quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Uma cidade desarvorada, em meio ao lixo e ao caos

Da leitora Bia, sobre a postagem Duciomar foi da mesma turma de Raimundo Ribeiro?:

Hoje [ontem], no final do expediente, resolvi descer a Padre Eutíquio, da Tamandaré até a Estação das Docas.
Um quadro desolador. A sensação de um pós-guerra. Caixas, caixotes, restos de sacos plásticos e toda espécie de lixo, muito lixo, forravam a rua em todo o trajeto. E nas transversais não era diferente o cenário.
As paradas de ônibus lotadas, pessoas cansadas querendo voltar pra casa, arriscando-se a serem atropeladas pelos ônibus que fazem seus próprios corredores, à revelia do passageiro.
Pensei exatamente no Fórum e nesta nossa cidade desarvorada, sem condições para acolher seus filhos, cidadãos do caos cotidiano. O que fará então pelos "estrangeiros"?
Há poucos dias, uma jovem perguntou a uma das figuras responsáveis, em tese, pela organização do Fórum, exatamente sobre a organização! Resposta rápida:" Mas, minha filha, é só em janeiro!".
Daí, explica-se a falta de "pressa" do alcaide. Afinal, é só em janeiro. Mas, acho que desta vez o alcaide pode dividir a conta da desfaçatez com o governo do Estado, pois afinal Belém é a capital do estado do Governo Democrático do Pará, que, coincidentemente, sedia, solidariamente, o Fórum.
Não, caro amigo, nem adianta chamar Santo Ambrósio. Ele exilou-se.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cada povo tem o governo que merece, Cadê as obras eleitoreiras? foi um grande estelionato eleitoral aplicado pelo prefeito Duciomar Costa.

Anônimo disse...

De quem é a culpa?
Do prefeito inoperante?
Ou da população que o reelegeu?

Infelizmente, a esmagadora maioria da população de Belém vive na periferia, mergulhada nas trevas da ignorância. Não compram jornal - e, nas raras vezes em que lêem, é apenas para ver o último crime do bairro.

Costumo dizer que o centro de Belém é uma ilha de comodidade cercada de favelas por todos os lados. Em cada favela, uma legião de pessoas que decidem a eleição. Se empolgam por obras nitidamente eleitoreiras e fazem sempre as piores escolhas, perpetuando os próprios tormentos e a desgraça da cidade inteira.

Só uma coisa salva Belém: não é Jordy, nem Hélio Gueiros, nem Edmilson e nem Jader Barbalho. É o voto facultativo. Quando for instituído o voto facultativo no Brasil, os eleitores desinteressados, aqueles que "votam por votar", que não estão nem aí, não vão sair de casa pra fazer m**** na urna eletrônica.

Apenas as pessoas bem informadas, com cultura, conhecimento e senso crítico apurado é que vão direcionar os rumos da nossa Belém e do nosso país.

Tanto de eleitos como de eleitores, chega de analfabetos! Estamos fartos disso.

Vivian Cabral