No AMAZÔNIA:
O zagueiro Diego Barros deixa Belém hoje de manhã e as chances de voltar parecem cada vez mais pequenas. Pelo menos para o Baenão. Ao se despedir e afirmar que sua situação continua na mesma, e que não procurará por ninguém do Remo pra conversar, o jogador fez duas coisas que nunca havia feito antes. Primeiro foi citar o nome do Paysandu, que antes ele chamava apenas de 'maior rival'. Em seguida pediu desculpas à torcida bicolor se suas declarações anteriores magoaram alguém.
'Em momentos de cabeça quente disse coisas que não deveria e hoje me arrependo. Ficaria muito incomodado de ir embora achando que insultei alguma pessoa. Não quero sair e deixar essa imagem, por isso peço desculpas à torcida do Paysandu. Tenho bons amigos que são torcedores do Paysandu e não ficaria bem sabendo que poderia ter magoado alguém com o que disse', disse.
A declaração de Diego logo suscitou uma boa quantidade de comentários sobre uma possível aceitação de mais um convite bicolor. O jogador chegou a ser sondado anteriormente por emissários do 'maior rival' e sempre afirmou que nunca atravessaria a Avenida Almirante Barroso. Mas, ontem, disse que é profissional e que precisa trabalhar. 'Minha esposa é daqui e gosto demais da cidade, mas sou profissional e dependo do futebol para me sustentar. Já são quatro meses sem receber. Eu torço para que as coisas melhorem ano que vem.'
Na quarta-feira ele conversou com o vice-presidente Cláudio Bernardo e com o diretor de futebol Max Fernandes. Apesar do entusiasmo dos azulinos com o possível retorno, esse sentimento não ficou aparente nas falas do jogador. 'Antes da conversa já tinha decidido que iria embora. Em janeiro haverá uma nova diretoria e se ela estiver interessada em meu retorno vai entrar em contato comigo. Mas é bom lembrar que até lá serão mais de quatro meses de salários atrasados', disse. 'Não sei se voltarei. Sei apenas que vou poder finalmente rever minha família. Até agora não conversei com ninguém. Se me procurarem eu converso, mas não volto por conta própria', completou o zagueiro.
Acordos - O advogado André Meira volta hoje para mais uma rodada do Projeto Conciliar, do Tribunal Regional do Trabalho. Semana passada o Remo fechou acordos em 15 processos e utilizou R$ 1,4 milhão, ficando com R$ 1,6 milhão para utilizar em novos acordos.
Um comentário:
Ao longe e ao largo de tudo, RR, o presidente-tragédia assiste a tudo impassível.
Quem sabe, com o sentimento do "dever cumprido": rebaixou seguidamente o Clube do Remo.
Primeiro, para a vala; em seguida, para o fundo do poço!
De sobra: perda de patrimônio; acúmulo de dívidas e promessas, muitas promessas nunca cumpridas.
A ele, RR, meus sinceros desejos de boa viagem, feliz Natal e que em 2009 ele se candidate a presidente...do Íbis!
Currículo ele já tem, de sobra!
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