segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Remo elege novo presidente

No AMAZÔNIA:

Amaro Klautau, Benedito Sá ou Pedro Minowa. Se a eleição presidencial azulina não terminar empatada, um deles assumirá o Leão em 2009. O pleito que definirá o sucessor de Raimundo Ribeiro está marcado para hoje à noite, na sede social do Clube do Remo, no bairro de Nazaré, em Belém. Antes da votação, os candidatos devem propor saídas para tirar o clube da lama. Isso se não houver bate-boca ou mal-estar causados pelo clima de rivalidade.
Com a fusão entre as chapas de Amaro Klautau e Orlando Frade, foi cancelado o acordo firmado entre os candidatos para que a eleição seja disputada em apenas um turno. 'Não houve tempo para que pudesse me unir ao Benedito Sá. Dessa forma, foi desfeito o acordo', disse o empresário Pedro Minowa, considerado o candidato com menor expressão em comparação a Benedito Sá e Amaro Klautau.
Desde setembro, a eleição azulina está cercada de intrigas. A primeira delas adiou o pleito para o início de dezembro. A segunda tirou o pré-candidato Carlos Rebelo da disputa. E a terceira envolve o boato de que Amaro Klautau pretende manter aliados de Raimundo Ribeiro na administração do Remo. 'O acordo com o Amaro é que, se vencer, irá ceder o departamento de futebol a aliados de (Raimundo) Ribeiro', denuncia Benedito Sá.
Até o fechamento desta edição, nem Amaro Klautau nem Orlando Frade foram encontrados pela reportagem para comentar as declarações de Benedito Sá. Contudo, o presidente Raimundo Ribeiro já anunciou publicamente o apoio à chapa de Klautau, assim como havia feito com a candidatura de Carlos Rebelo. 'O clube vem sendo administrado de forma amadora. Isso não pode continuar', disse Benedito Sá.
Mas, acusações à parte, nenhum dos candidatos sabe o tamanho do problema que o novo presidente terá que resolver nos próximos dois anos. 'Não temos a menor noção de como o Remo se encontra', admite Benedito Sá. No entanto, segundo Pedro Minowa, o número de dívidas que o sucessor de Raimundo Ribeiro assumirá será menor. 'Pena que, para isso, tivemos que perder um patrimônio importante: a sede campestre', disse Minowa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se é verdade que todos os candidatos desconhecem o tamanho da dívida do clube, já começam muito mal.
E se ainda não tem planejamento para soerguer o clube, pior ainda.
Breve teremos a velha cantilena, a manjada ladainha da "herança maldita", também muito comum na área da política.
Assumem e depois chorarão as mágoas de não saber o que assumiram.
Irresponsáveis? Aventureiros? ou, quem sabe, algum deles pretenderia utilizar o cargo para trampolim político?
Torçamos e rezemos que nada disso seja verdade.
Tomara que o novo presidente e sua diretoria assumam para vestir e honrar a camisa azulina.
O Clube do Remo necessita urgentemente voltar a ser grande, do tamanho da sua história.
Que o atual presidente-desastre e sua diretoria-tragédia sejam apagados e esquecidos a partir de janeiro/2009.
Força, torcida azulina!