No AMAZÔNIA:
Depois de uma reunião entre o chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, e o secretário de Planejamento, Orçamento e Finanças, José Júlio Lima, representantes de delegados e deputados estaduais, o impasse sobre a isonomia salarial dos delegados com os procuradores do Estado começa a ser resolvido. De acordo com o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), que participou do encontro, ocorrido no Centro Integrado de Governo (CIG) na noite da última terça-feira, um acordo entre o governo e líderes da categoria está mais próximo.
Segundo o parlamentar, a reunião foi importante porque tratou de 'limpar a fumaça que estava atrapalhando o diálogo'. Para ele, até então, as posições estavam 'extremamente fixadas, tanto de um lado quanto de outro, o que impedia a conversa'.
A partir do debate, os delegados, explicou Bordalo, se propuseram até a abrir mão de pagamentos retroativos e de gratificações e 'penduricalhos', tendo por base a idéia de que é melhor discutir apenas o salário-base. 'Vejo que se criou um ambiente favorável para o entendimento. Por isso, avalio como muito positiva a reunião e o encaminhamento da Alepa (Assembléia Legislativa do Estado) de solicitar que a discussão fosse travada com a esfera política do governo', diz.
Ficou acertada uma nova reunião para o dia próximo dia 12 de janeiro. Até lá, o secretário José Júlio vai coordenar um grupo de trabalho, que terá a participação do Sindicato e da Associação dos Delegados, com o objetivo de elaborar pelo menos três propostas para um possível acordo. Essas hipóteses serão apresentadas em janeiro.
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