Uma fonte do blog viu o deputado sair do gabinete do juiz, depois da conversa que durou cerca de 1 hora e 15 minutos. Descreveu as feições de Vic como a de alguém que exibia um misto de “preocupação e desolação”, senão de repugnância de tudo o que deve ter ouvido durante o encontro com o magistrado.
Vic mantém-se calado. Mas fontes próximas ao deputado garantem que ele tem mantido contatos praticamente diários com a Executiva Nacional do DEM, por delegação da qual o parlamentar conversou com o juiz.
Daqui para a frente, pelo menos no âmbito do DEM, tudo decorrerá rapidamente.
Há uma possibilidade de que Sefer venha a ser julgado por uma Comissão de Ética do DEM. Outra possibilidade é a de que tenha sua filiação suspensa, até o encerramento do processo. Suspenso, Sefer seria destituído inclusive da liderança.
E outra alternativa será expulsá-lo.
E uma vez expulso, é quase certo que Sefer perderá o mandato. Poderão pleiteá-lo tanto o Ministério Público Eleitoral, o próprio partido ou mesmo um dos suplentes de Sefer, um deles o ex-deputado santareno Paulo Roberto Matos.
Segundo informou ontem o Blog da Franssi, Sefer já constituiu advogado. Trata-se de Osvaldo Serrão, um dos bons criminalistas paraenses.
Serrão terá um longo, longuíssimo trabalho pela frente.
2 comentários:
Caro blogueiro, as constantes notícias que você publica sobre o caso do Deputado são, em princípio, profissionais e impessoais. pelo que lhe parabenizo. Contudo, esta última sobre um suposto ar de repulsa do Deputado Vic ultrapassou a isenção que se espera de um jornalista. Confabular sobre o possível estado de espírito de uma pessoa não me parece ser correto, especialmente por se tratar de caso tão delicado como o que estamos acompanhando.
Sugiro que você tome um pouco mais de cuidado com esse limite entre informação e especulação.
Também acho que nos últimos dias este espaço vem dando uma importância excessiva para o caso, entendo que temos outros assuntos no cenário paraense que também merecem atenção.
Fica a sugestão.
Caro Anônimo,
Você e nem ninguém me tirarão o direito de fazer um juízo - juízo próprio, pessoal - sobre nada. Poderei fazer juízos errados - e até os faço, muitas vezes -, mas ninguém me tirará o direito de fazê-los.
Se fiz um juízo de que, com base nos relatos de quem viu o deputado Vic, suas feições eram de "preocupação e desolação", senão de repugnância, é porque tenho elementos, tenho motivos, tenho informações - concretíssimas - para fazê-las. E o tempo, brevíssimo tempo, mostrará que a você que eu tenho razão.
Anônimo, se você não fosse um Anônimo, eu diria a você dados concretos sobre este caso e que não podemos publicar por três motivos: 1 - porque o deputado Sefer é um suspeito; 2 - porque envolve uma criança; 3 - porque o caso transcorre sob segredo de justiça.
Anônimo, você não diz a verdade, ou por outra, você está equivocado sobre a "importância excessiva" que se dá a este caso por aqui.
Para mostrar que você está equivocado, eu lhe desafio: conte quantas postagens há por dia existem aqui no blog. Em média, há de 20 a 30. Conte quantas abordam o caso Sefer. São duas ou três.
Anônimo, você é que acha que nós deveríamos observar, por aqui, um "omissão excessiva" em relação a este caso. Nisso, você não será satisfeito. Não será.
Anônimo, há três alternativas sobre sua identidade: você é o deputado Sefer - e se for, será testemunhas de que o poster, por telefone, ofereceu-lhe todo o espaço possível para se defender aqui; é um amigo do deputado Sefer; é uma pessoa que tem ligação de qualquer natureza com o deputado Sefer - eleitor, familiar, correligionário, o que for.
Portanto, Anônimo, se eu não tenho isenção para abordar o caso, você por acaso tem?
Se a minha falta de isenção me leva a abordar o caso todo dia, aqui no blog, a sua falta de isenção levará a quê? Provavelmente ao silêncio, não é, Anônimo?
Você não será satisfeito, Anônimo. Não será.
O deputado Sefer disse, ele mesmo, que não pode ser tratado como um condenado.
Ele não está sendo tratado como condenado. Aqui no blog, pelo menos, não está. E nem será tratado assim, a menos que venha a ser condenado.
Fique certo quanto ao esforço do blog de tratar o deputado Sefer como suspeito.
Mas fique certo, Anônimo, que o blog não tratará a menor envolvida neste caso como culpada. Porque ela não é culpada, Anônimo. É vítima.
É isso,Anônimo.
Aliás, quem é você?
Mesmo que não se identifique, volte a sempre.
Para continuar lendo e opinando sobre o caso Sefer, enquanto o caso Sefer for um assunto jornalístico e de interesse público.
Queira ou não você, mas é.
Grande abraço.
Postar um comentário