Completam-se hoje 11 dias que está prontinho da silva, para decisão do desembargador-relator, Leonardo Tavares, o agravo de instrumento ajuizado pela Unespa para derrubar liminar que reconduziu ao cargo de reitor da Universidade da Amazônia (Unama) o professor Édson Franco.
Cliquem na imagem acima para ampliá-la e observem na data indicada pela seta: o processo está conclusos para o relator desde o dia 5 deste mês, como o blog, aliás, chegou a informar.
Magistrados, vocês sabem, não têm prazo para proferir uma decisão como essa.
Melhor – muito melhor – para Édson Franco.
Se o desembargador não decidir até a próxima sexta-feira, quando o Judiciário entrará em recesso, tudo ficará para o ano que vem.
E Édson Franco vai ficando, ficando, ficando...
Vai ficando na reitoria da Unama.
9 comentários:
O pior de tudo é o preço alto que a Unama está pagando pela demora do Caro Desembargador, quanto mais tempo o Prof. Edson permanecer no cargo através de uma liminar pior para a Instituição.
Que o Desembargador decida logo pela cassação da liminar e que os sócios resolvam seus problemas dentro de casa, se for para a volta do Prof. Edson para a reitoria, que seja por decisão dos sócios e não por decisão de terceiros.
Conclamo a sociedade para ajudar a resolver de uma vez por todas essa questão, a Unama já está sofrendo as consequencias dessa disputa por poder e vantagens.
Nenhuma empresa sobrevive sob um clima que hoje está dentro da Unama e principalmente dentro da Reitora.
POR FAVOR, CARÍSSIMO DESEMBARGADOR DÊ SUA DECISÃO E AJUDE A RESOLVER O PROBLEMA, A UNAMA NÃO PODE SOFRER.
Concordo com o amigo, esta pendenga é inadimissível, quem mais sofre e sofrerá com isso são os funcionários, professores e nós alunos.
Se for para permanecer aluno de um Universidade que o Reitor está lá por decisão da justiça, prefiro mudar de faculdade ou então que a Unama seja vendida mesmo para um grupo nacional ou estrangeiro, pelo menos assim poderemos fazer parte do nosso curso em outro país.
Até parece que o Desembargador Leonardo está esperando que a sentença de mérito a ser proferida pelo Juiz Mairton fique pronta.
Aí, acontece o seguinte: se é cassada a liminar, o reitor sai e se o Juiz decide sobre o mérito, repetindo os direitos do reitor foram lesados, êle volta.
O Desembargador já percebeu que ele sairá desmoralizado em qualquer hipótese.
É aí que eu concordo com um anônimo que diz que o assunto deve ser resolvido pelos próprios interessados e não pela Justiça.
Tomara que eles reesolvam com calma e no clima de Natal e não como as populações dos interiores paraenses que solucionaram suas dúvidas na pancada.
Tomara que o Desembargador tenha lucidez para encaminhar nesta linha.
Afinal, nós professores da UNAMA já estamos cansados desta rusga que parece de crianças mal criadas.
Não é de se estranhar, vejam o que diz o CNJ:
Audiência pública do CNJ receberá queixas contra a Justiça do Pará na próxima quarta-feira
Os serviços judiciais prestados pelo Tribunal de Justiça do Pará estarão em pauta na próxima quarta-feira (17/12), quando a Corregedoria Nacional de Justiça promove uma audiência pública em Belém, a partir das 13h30. Representantes de instituições como Ministério Público, OAB, Defensoria Pública, Incra, Funai, comissão pastoral da Terra, sindicatos, associações e cidadãos poderão se manifestar no auditório do Fórum Cível de Belém, bairro Cidade Velha. A reunião será aberta pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, e faz parte de uma inspeção da Corregedoria no Judiciário do Pará que começa terça-feira (16/12) e vai até sexta-feira (19/12), motivada por reclamações apresentadas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relacionadas à morosidade processual e demais irregularidades administrativas.
As estatísticas do CNJ revelam que há 10.858 processos concluídos há mais de 100 dias à espera de sentença no Tribunal de Justiça do Pará. Os números são do sistema Justiça Aberta, coordenado pela Corregedoria, que coleta dados da movimentação processual nas varas de todo o país. De acordo com o juiz auxiliar da Corregedoria, Ricardo Chimenti, um dos coordenadores dos trabalhos no Pará, adiantou que um dos itens a serem investigados na inspeção é o caso da menor mantida presa numa cela com homens na comarca de Abaetetuba. "O objetivo do CNJ é aprimorar os serviços do Judiciário e apoiar o Tribunal na busca de soluções", assegurou o magistrado.
Serão avaliados os serviços da Justiça estadual do Pará de primeira e segunda instância e a Justiça Militar, como objeto da inspeção. Na audiência pública, porém, serão aceitas também eventuais sugestões ou reclamações sobre a Justiça Federal comum ou especializada.
Neste ano, o Conselho Nacional de Justiça promoveu inspeções, com respectivas audiências públicas, nos tribunais de Justiça da Bahia e do Maranhão, e no Tribunal Militar do Rio Grande do Sul, por meio da Corregedoria Nacional de Justiça. Em outubro deste ano, a inspeção feita no Tribunal de Justiça da Bahia resultou num relatório de 40 itens divulgado no dia 4 de novembro. No Rio Grande do Sul, os trabalhos realizados na semana passada e as conclusões serão apresentadas no final de janeiro próximo.
Inscrições - No Pará, as pessoas e instituições interessadas em se manifestar na audiência pública deverão se inscrever a partir das 13h no 3º andar do Fórum Cível de Belém, auditório Agnano de Moura Monteiro Lopes, localizado na rua Coronel Fontoura, sem número, Praça Felipe Patroni, Bairro Cidade Velha. Será necessária a identificação com a apresentação de documentos de identidade e indicação de endereço. Pelas regras do edital que instituiu a reunião, as manifestações serão orais, com duração de cinco minutos para cada orador. Também poderão ser encaminhados documentos por pessoas devidamente identificadas.
Sob o comando do corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, a audiência e a inspeção serão realizadas com o apoio do secretário-geral do CNJ, juiz Alvaro Ciarlini e dos juízes auxiliares Ricardo Chimenti, Salise Sanchotene, José Paulo Baltazar e Erivaldo Ribeiro dos Santos, além de funcionários da Corregedoria e de áreas administrativas e de informática.
Bem que o desembargador poderia votar para a saída de todos os atuais donos, e o estado indeniza a todos ou se faz uma concessão para outro grupo mais unido ou para um profissional competente, ou até mesmo obriga a todos a venderem para uns dos famosos grupos interessados, mas que até hoje nunca apareceram, será mesmo que a "estória" da venda é mesmo verdade? se fosse, com um clima desse pq eles permanecem juntos? tem muita coisa por de baixo desse tapete.
Acho que essa "estória" da venda foi mesmo inventada pelo Prof.Édson, vai ver o motivo para a tal carta de renúncia/afastamento foi por outro motivo. Será que um dia nós da comunidade da Unama vamos saber desses reais motivos?
Talvez seja coincidência, mas com todo esse clima, no meio de uma disputa judicial o Prof.Édson ainda encontrou tempo para comprar a Feapa para seus filhos, acho que talvez seja esse o motivo da disputa, achar um lugar para os membros de sua família.
Fica aí para todos pensarem, não sabemos os reais motivos da briga, mas com certeza essa "estória" da venda é que não foi.
Parabéns.Você cantou a bola e está aí o golaço do blog!!!
O desembargador manteve na gaveta e não assinou sentença alguma.
Tem Desembargador que está denunciando, só pelo excesso!!
E o STJ diz que ao chegar ao Pará já sabia das mutretas!
Quer vergonha! Nós paraenses também já sabemos das tramoias.
Continue denunciando os poderosos e os prestigiados mandatários da Justiça.
Parabéns de novo, acertaste na mosca!
Cadê a Justiça?
hehehehe
Realmente... que golaço do Espaço Aberto.
Achei que haveria alguma mudança após a eleição na presidência do TJ.
Mas nada mudou.
Parabéns e obrigado.
Vcs me ajudaram a ganhar uma aposta aqui no fórum. hehehehe
Parece piada essa questão do agravo, se enviarmos para a Playboy, sairá da seção de piadinhas.
Será que agora, com o julgamento do mérito o Senhor Desembargador fará algum tipo de pronunciamento explicando o porque da sua demora??
Neste Brasil de meu Deus coisas "estranhas" acontecem todos os dias, principalmente quando o poder público atua, seja ele executivo/legislativo ou judiciário.
É sempre esperado que os níveis de 1a. Instância, essas "coisas estranhas" aconteçam, mas nas mãos de Desembargadores, sempre voltamos a ter fé na JUSTIÇA, mas neste caso, a "justiça" se absteve de sua obrigação, não existe nada pior na condição humana que o desprezo, e neste caso foi o desprezo pelo puro e simples TRABALHO.
Lamentamos pelos fatos e também lamentamos pela vergonha do Desembargador em questão.
Postar um comentário