terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Agora, o papo é na justiça

No AMAZÔNIA:

Ao deixar Belém na semana passada o zagueiro Diego Barros afirmou que não entraria mais em contato com o Clube do Remo. Que só pensaria na possibilidade de defender o time até o término de seu contrato, daqui a dois anos, caso fosse procurado com uma proposta concreta. Em outras palavras, com o valor referente aos mais de três meses de salários atrasados que acumulou no Baenão. O tom de despedida das afirmações se confirmaram ontem com a notificação do clube que o jogador procurou a Justiça do Trabalho.
Além de pedir os direitos federativos, o que lhe garantirá a faculdade de assinar com qualquer outro clube, ele reclama o pagamento de uma indenização que ultrapassa o R$ 1 milhão. O jogador tem salários por receber não só desse ano como de 2007 também. Ao ficar livre do Clube do Remo, o que a Justiça tem garantido a nove entre dez jogadores na mesma situação, as especulações quanto à nova moradia dele são grandes.
O boato mais corrente é que ele pode atravessa a avenida e ir para a Curuzu. O principal motivo que sempre segurou Diego Barros em Belém, muito mais que o propalado amor ao Leão Azul, é o noivado que constituiu na capital paraense. Os boatos aumentaram quando o jogador se despediu de Belém e fez questão de pedir desculpas à torcida bicolor. Inclusive dizendo, o que era inédito, o nome do maior rival azulino.
A primeira audiência envolvendo o advogado do jogador, Henrique Lobato, este também representante da maioria dos jogadores de fora do estado e que entram em litígio com o clube, e o Remo está marcada para o dia 26 de janeiro do ano que vem na 12ª Vara Trabalhista, pouco mais de uma semana depois do começo do Campeonato Paraense.
O departamento jurídico do Remo tem feito acordos com vários de seus credores na Justiça do Trabalho a fim de diminuir sua dívida na Justiça do Trabalho. O recurso utilizado é o da venda da sede campestre, R$ 3 milhões. Depois de duas rodadas de acordos sobraram R$ 700 mil em caixa para novas negociações. Como o caso de Diego ainda carece de sua primeira audiência, a expectativa dos azulinos é através de um acordo diminuir substancialmente a quantia pedida pelo ex-ídolo da torcida.

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