sábado, 2 de agosto de 2008

Fim de prazo aos lancheiros

No AMAZÔNIA:

O prazo para que todos os lancheiros que trabalham na Doca de Souza Franco sejam retirados terminou há dois dias, com a prefeitura prometendo impedir que os vendedores voltem para a avenida. Desde ontem, fiscais da Secretaria Municipal de Economia estão na rua para evitar que as barracas e carros de lanches sejam montadas novamente na via. A queda-de-braço entre prefeitura e pequenos comerciantes completou cinco meses, sem que nenhuma alternativa definitiva para os comerciantes seja definida.
Ontem à noite, cerca de 160 vendedores de lanche da avenida Doca de Souza Franco saíram em carreata, ontem à noite, ao longo de toda a avenida, para protestar contra a decisão da prefeitura de Belém. Desde o dia 25 de junho, eles foram notificados pela prefeitura que deveriam sair da avenida. Os trabalhadores não se negam a ocupar o local cedido pela prefeitura, mas pedem que a mesma ofereça condições de infra-estrutura para que possam estar abrigados adequadamente.
A ação de permuta entre a PMB e CDP (Companhia Docas do Pará) da área que deve receber em definitivo todos os comerciantes remanejados da Doca ainda não tem prazo para ser julgada pelo Ministério Público. De um lado, os lancheiros querem mais tempo para realizar a mudança provisória para o Ver-o-Rio, e de outro, a prefeitura permanece sem mudar de idéia quanto à retirada imediata de todos os vendedores.
'Nós temos prazo para sair do nosso local de trabalho, mas não temos prazo para ir para o local definitivo, no espaço da CDP', comentou o representante da Associação dos Lancheiros de Belém, Abel Lins, durante a audiência no Ministério Público.

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