No AMAZÔNIA:
O Corpo de Bombeiros descarta a possibilidade de que o material encontrado em um tambor, boiando em alto-mar, às proximidades de Bragança, no último domingo, dia 27, seja um produto radioativo. Segundo o coronel Moraes, chefe de operações, os bombeiros que estiveram, ontem pela manhã, coletando uma amostra do fluido. 'Por isso, enviamos ao local os nossos homens do NOPP (Núcleo de Operações com Produtos Perigosos), que são especialistas nessa questão. De acordo com o capitão Arthur, que comandou a ação, a possibilidade de ser um material radioativo está praticamente descartada. Até porque esse tipo de produto sofre rígida fiscalização do governo federal e dificilmente ficaria perdido assim', explica.
De acordo com o coronel, a hipótese mais provável é de que se trate de uma substância com alto grau de toxicidade, não só pelos danos que causou às pessoas que com ela entraram em contato, mas também pelo símbolo encontrado pelos bombeiros na superfície do tambor - a representação de uma caveira sobre tíbias cruzadas. 'Os sintomas que as pessoas apresentaram são típicos do contato com produtos tóxicos, como náuseas, dor de cabeça, fraqueza. Se de fato fosse um material radioativo, os efeitos seriam bem piores', acredita.
Ainda segundo o chefe de operações dos Bombeiros, a amostra coletada ontem foi trazida para Belém, onde será analisada no Departamento de Toxicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). É somente depois do resultado desse exame - que pretende indicar quais os componentes do fluido - que será traçada a estratégia de transporte da carga para Belém. 'Ontem, logo depois da coleta do material, foi realizada uma reunião entre os diversos órgãos envolvidos com a questão, como a prefeitura de Bragança, Bombeiros, Secretaria de Saúde do município, entre outros, para discutir justamente esse transporte. Tudo agora depende do resultado da análise, que esperamos sair na segunda ou terça-feira. Com base nisso, o produto deverá ser trazido para Belém até a quarta-feira', informou.
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