O melhor de tudo, sinceramente, é a comunicação.
Chacrinha, o Velho Guerreiro, eternizou o “quem não se comunica, se trumbica”.
Mas, por aqui, o trumbicar-se parece não ser defeito, parece não ser ruído, falha ou seja lá o que for de comunicação.
Parece até que é um estilo.
Repórter que foi cobrir solenidade em que a governadora Ana Júlia Carepa anunciou a construção de dois novos prédios na Santa Casa de Misericórdia reteve – e escreveu – a seguinte expressão utilizada por Sua Excelência: hospitalocêntrica.
Exatamente assim: hospitalocêntrica.
Leiam abaixo este trecho da matéria, que pode ser lida na íntegra aqui:
Ana Júlia Carepa justificou a medida informando que o modelo de saúde no Pará está invertido, favorecendo a forma 'hospitalocêntrica', em prejuízo aos investimentos na atenção básica à saúde, que valoriza a prevenção.
Pronto. Hospitalocêntrica.
O que será isso?
É um modelo que privilegia a concentração, a centralização no setor de saúde? Será isso? Se for – centralização onde, centralização como?
Não importa: para resumir, a hospitalocentria explica tudo.
Tudinho.
Com a máxima clareza – é claro.
3 comentários:
Quando suas excresc... digo excelências não têm como explicar o óbvio, a falta de governo, ficam inventando esses neologismos absurdos para entupir nossos ouvidos com abelhinhas.
Esse governo precisa, urgente, é de hospitalização.
Preferencialmente em uma UTI.
"Hospitalocêntrico" é isso mesmo, "hospital no centro". Expressão comumente usada dentro do setor saúde para criticar um modelo de saúde baseado no hospital (nas ações curativas). Um modelo que não leva em consideração a atenção básica, a prevenção (que acontece fora dos hospitais, nas unidades básicas de saúde, na ação dos agentes comunitários de saúde, da equipe de saúde da família, etc...) tão importantes quanto o tratamento que acontece no hospital, é "hospitalocêntrico".
Postar um comentário