No AMAZÔNIA:
Durante o velório de José Admilson Costa Reis, seus familiares, amigos e colegas de escola ressaltaram o comportamento calmo do estudante, que era bastante religioso. Em meio à dor, havia ainda a revolta por, equivocamente, se passar a imagem de que sua morte poderia estar relacionada a algo que não fosse o assalto de que foi vítima. 'Ele era um jovem envolvido com a obra de Deus', disse um tio da vítima, Deusdeth da Silva Costa, acrescentando que o jovem freqüentava a Assembléia de Deus.
Deusdeth disse que José Admilson nunca ia de bicicleta para o colégio, pois sua mãe não gostava, exatamente por chamar a atenção dos bandidos. Ele ia para a escola de ônibus.
Elizeu Monteiro da Silva, coordenador do Grupo de Jovens da Assembléia de Deus, também fez questão de dar seu testemunho. Lembrando que José, como ele o chamava, freqüentava o grupo desde adolescente, Elizeu contou que o estudante era um jovem 'dedicado e aplicado na obra de Deus'. José era secretário desse grupo, de cujo coral fazia parte, como cantor. 'Nós sentimos muito e lamentamos a perda desse jovem valoroso', afirmou Elizeu. 'Esperamos que a Justiça seja feita', completou.
Elizeu continuou: 'Onde estão os direitos humanos em um momento como esse? Para apoiar um adolescente infrator, eles estão prontos. Mas, para julgá-lo por seu ato criminoso, pouco se faz. Precisamos dar um basta nisso. Necessitamos de leis mais rigorosas, para que possamos reduzir as mortes de pessoas inocentes, como o José Admilson'.
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