No AMAZÔNIA:
Investigadores da Seccional do Guamá apreenderam, ontem à tarde, um outro adolescente, de 16 anos, que confessou participação na tentativa de assalto que resultou no assassinato do aluno José Admilson Costa Reis, de 19 anos, em frente à Escola Estadual Augusto Meira, na última segunda-feira, 25. O autor do disparo que matou o estudante - um adolescente de 15 anos preso anteontem pela polícia e encaminhado à Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data) - confessou a autoria do crime, indicou o local onde estava a arma usada no crime à polícia e revelou os nomes dos dois comparsas que participaram do assalto. Dos três acusados de envolvimento no crime, apenas um falta ser preso. Trata-se de Washington Wilson de Oliveira Corrêa, de 19 anos.
Ontem, às 15 horas, nas passagem Liberato de Castro, no bairro do Guamá, os policiais Pablo, Izan, Jaime, Marco Antônio e Benedito localizaram o adolescente de 16 anos conhecido por 'Pingo', que também participou do assalto. O rapaz estava sentado sob uma árvore. Os policiais chegaram até o jovem a partir de investigações.
Aos policiais e na presença do delegado Carlos Alberto Antunes Lima, diretor da Seccional do Guamá, 'Pingo' contou que seus dois comparsas - o adolescente de 15 anos que atirou no estudante e Washington Wilson de Oliveira Corrêa, de 19 anos - o convidaram para praticar um assalto. Segundo ele, o alvo era a mochila e a bicicleta do estudante.
'Pingo' disse que não participou diretamente da abordagem ao aluno. Ele contou que ficou às proximidades, 'passando o pano'. Ou seja, observando qualquer movimentação estranha. Mas que, de bicicleta, e após a morte do estudante, transportou Washington. O jovem revelou ao delegado Carlos Alberto que pratica assaltos desde os 13 anos. Ele, que aparenta ter bem menos que seus 15 anos, disse que já foi encaminhado três vezes à Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data) e que, sempre por roubo, passou 45 dias no Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam), uma unidade da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap).
Ele afirmou que foi encaminhado para outra unidade da Funcap, na Cidade Nova, na qual passaria por um processo de reintegração à família e ao convívio social, mas fugiu em julho passado. O delegado quis saber se ele consumia maconha. A resposta do jovem: 'De vez em quando'. O investigador Bandeira, chefe de operações da Seccional de São Brás, e cujos policiais investigam o assassinato do estudante, esteve na Seccional do Guamá e também conversou com o adolescente. Em seguida, o levou para a Seccional de São Brás, de onde, em seguida, ele seria encaminhado para a Data.
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