Em O ESTADO DE S.PAULO:
A mais recente operação da Polícia Federal, Satiagraha, que indiciou empresários de destaque, como o banqueiro Daniel Dantas, lançou dúvida sobre a eficiência das ações ditas pirotécnicas que o órgão tem feito nos últimos anos. Levantamento do Estado em relação às 80 operações de maior repercussão realizadas desde o começo do governo Lula, em 2003, mostra que na maioria esmagadora dos casos os envolvidos foram denunciados à Justiça. Para os procuradores da República ouvidos, os maiores entraves acontecem na etapa judicial.
Em apenas duas megaoperações não houve apresentação de denúncia pelo Ministério Público até o momento. Um dos casos é desconfortável para o governo: o dossiê Vedoin, que investiga, desde setembro de 2006, a tentativa de compra de documentos para incriminar políticos tucanos, com envolvimento de petistas ligados à campanha de reeleição do presidente Lula. A outra é a Operação Fox, de julho de 2006, parte de uma investigação sobre desvio de verbas federais destinadas à educação e à saúde em municípios nordestinos. Passados dois anos, o Ministério Público ainda examina a documentação apreendida para definir a quem denunciar. Informa que a demora se deve à documentação extensa e complexa.
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