Em O GLOBO:
Ao tomar a direção da Vila Cruzeiro, na caminhada que fazia pela Penha na manhã de sábado, o senador Marcelo Crivella, candidato do PRB a prefeito do Rio, sabia que não encontraria pela frente um território hostil. Ele conta com o apoio da maioria dos líderes comunitários locais.
Na visita à favela, durante a qual traficantes renderam seis jornalistas e os obrigaram a apagar os seus arquivos fotográficos, Crivella foi acompanhado por um deles, o presidente da Associação de Moradores da Merendiba, Luiz Cláudio dos Santos, o Claudinho da Merendiba, candidato a vereador pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC) — um dos que integram a coligação do senador.
No fim da caminhada, informado sobre a agressão aos jornalistas, Crivella chamou o episódio de truculento, defendeu o direito de ir e vir e disse que continuaria entrando em lugares perigosos sem combinação prévia. Não era o caso da Vila Cruzeiro.
Entre a maioria dos dirigentes das 11 associações de moradores do complexo que o apóiam, está a maior delas, a Associação de Moradores do Parque Proletário. Eles estão fechados com a dobradinha Crivella e Claudinho da Merendiba, líder de uma das comunidades locais mais atingidas pela violência produzida pelo conflito entre polícia e traficantes.
“Não presenciei nada. Quando fiquei sabendo o que tinha acontecido, fui até lá para falar com ele e tentar resolver. Queria ajudar de alguma forma”, disse Claudinho, sobre o constrangimento imposto aos jornalistas.
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