quarta-feira, 30 de julho de 2008

Rinite alérgica tem forte incidência em Belém

No AMAZÔNIA:

Belém está entre as capitais brasileiras como maior índice de rinite alérgica, doença que, segundo dados do International Study of Asthma and Allergies (ISAAC), atinge cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes no Brasil. Além da capital paraense, Salvador, Vitória da Conquista e Feira de Santana são citadas na pesquisa entre as cidades mais acometidas pelo problema.
A rinite alérgica é caracterizada por irritações constantes das vias nasais. 'A oclusão nasal é um dos sintomas mais comuns dessa doença, e costuma deixar a pessoa irritada até mesmo devido à dificuldade de dormir', explica o clínico geral Carlos Alberto Alves.
Ele ressalta que a doença não tem cura, mas é possível ser tratada pelo controle do ambiente, reduzindo a exposição aos agentes causadores da alergia, como poeira, ácaro, cigarro e pêlos de animais. 'Além do uso de medicamento é fundamental manter a pessoa que sofre de rinite longe dos agentes que possam desencadear a crise', explica o médico.
Segundo dados do ISAAC, os Estados do Norte e Nordeste do País são os que apresentam maior prevalência da doença. Para o alergista Dirceu Solé, presidente da Sociedade Latino-americana de Alergia, Asma e Imunologia (SLAAI), vice-presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI) e coordenador do estudo ISAAC no Brasil, os recentes estudos têm mostrado que houve um aumento significativo no número de pacientes que sofrem de alergias na América Latina.

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