Marcelo Queiroga: qual a vantagem, sinceramente, de trocar seis por meia dúzia? |
#ficapazuello.
É o mínimo que podemos fazer, nesta hora em que vai se revelando a adesão, digamos assim, do novo ministro Marcelo Queiroga à "política do governo Bolsonaro".
Política do governo Bolsonaro quer dizer, em português de Portugal, o seguinte.
Significa o desapreço pela vida.
Significa a mentira - todo dia, o dia todo - em termos da manipulação de dados, inclusive sobre a compra de vacinas.
Significa manter o negacionismo.
Significa não acreditar no uso de máscara.
Significa negar o distanciamento social como conduta eficaz para evitar o contágio.
Significa dar continuidade à desarticulação entre o governo central e os estados e municípios.
Significa, enfim, chancelar a maluquice, a irresponsabilidade e a intolerância como posturas essenciais para vitaminar a sanha de fanáticos bolsonaristas, transformados em cientistas do caos e da morte.
Então, se é assim, por que tirar Pazuello?
Com Pazuello, já estamos acostumados.
Na maioria das vezes, ele nos choca - mas já desenvolvemos um certo escudo psicológico para não nos imobilizarmos diante de tanta incapacidade de gestão.
Outras vezes, Pazuello nos diverte com suas birutices.
Já o conhecemos, portanto.
Menos pior Pazuello, com suas velhas maluquices, do que Queiroga, com novas.
#ficapazuello
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