domingo, 7 de março de 2021

A última doidice dos cartolas é de matar. Tomara que os cartolas paraenses não saibam disso.

Cartolas (vulgo dirigentes de clubes e entidades desportivas) brasileiros são uma referência de sandices, incompetências e amadorismo para o mundo inteiro.

Se assim não fossem, o Brasil do futebol não seria o que é: ainda respeitado (mais ou menos) pela qualidade que seus atletas demonstram dentro das quatro linhas, mas uma tragédia, uma bagunça, o retrato da desorganização e da insanidade fora delas.

Vejam agora.

Ao que tudo indica, este ambiente impregnado de Covid não está só afetando, prepoderantemente, as vias respiratórias dos cartolas, mas o bom senso deles. E o bom senso, que já era muito pouco, agora é praticamente nenhum. Zero.

Cartolas do Rio são um exemplo.

Num momento em que o contágio pela Covid chega ao ápice em todo o País, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) cogita, simplesmente, fazer teste de público com convidados indicados pelos clubes no jogos do Campeonato Carioca.

Fluminense, Vasco e Botafogo já se manifestaram contrários a essa maluquice.

Porque essa maluquice, convenhamos, é de matar. Literalmente, trata-se de uma tentativa de expor pessoas a contraírem essa doença e morrerem. Porque os tempos recomendam, ou melhor, impõem que cada um se tranque em casa. Simplesmente assim.

Não se sabe ainda qual a posição dos demais clubes cariocas.

Mas, sem dúvida, dá uma meda danada só de imaginar que alguém seja capaz de imagine, numa hora como esta, abrir os portões de estádios para o público.

Mesmo que sejam apenas dez convidados.

E os cartolas paraenses?

Estarão sabendo dessa ideia?

Sabe-se lá.

Mas tomara - ardentemente tomara - que não.

Porque os inteligentes, vocês sabem, sempre se atraem, não é?

Credo!

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