Dos colunistas brasileiros que assinam colunas semanalmente, em jornais de grande circulação no País, Ascânio Seleme é um dos melhores, senão o melhor.
Usa linguagem precisa para alternar um estilo ora irônico, ora contundente, ora debochado, mas sem jamais, em momento algum, afastar-se de fatos, com os quais, sabemos todos, ninguém deve brigar, sobretudo jornalistas.
Seleme parece, não raro, ter-se abeberado na fonte de uma máxima atribuída ao Cônego Batista Campos, o intrépido jornalista que já ensinava no seu O Paraense, naqueles incendiários tempos da Revolução Cabana: “De circunlóquios nada sei. /O caso conto como o caso foi. / Na minha frase de constante lei, / O patife é patife; o boi é boi.”
"E um monstro é um monstro", acrescentaria Seleme.
Isso tudo é pra dizer que Ascânio Seleme superou-se com o texto abaixo, disponível na edição de O Globo deste sábado (6). O artigo é para emoldurarmos no lugar de mais destaque da casa e possamos ler de vez em quando - durante esta quarentena interminável e depois que a querentena interminável terminar.
Já estou mandando preparar a minha moldura.
Leiam abaixo.
Um comentário:
O melhor texto já escrito nós últimos tempos me sinto um pouco de alma lavada rsrs
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