sexta-feira, 2 de março de 2018

Gilmar Mendes, o logorreico, incomoda-se com outros tagarelas



Socoooorrooooooooooo!
Mil vezes: socoooorrooooooooooo!
Este país, gente, está fora de esquadro.
Completamente fora.
Quando vocês quiserem conhecer um país em que 2 + 2 são cinco, ou 55, corram para o Brasil.
Quando vocês quiserem conhecer um país em que um tagarela se diz revoltado com a falação de outro tagarela, corram para o Brasil.
Neste Brasil fora de esquadro, temos o magistrado mais falador, mais palrador, mais palpiteiro, mais tagarela, mais verborrágico, mais opinioso e opiniático do mundo.
Chama-se Gilmar Mendes, ministro do augusto Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele é um juiz que não fala apenas dentro autos.
Ele fala dentro dos autos, pelo lado dos autos, por cima dos autos, por baixo dos autos, por fora dos autos – em todo lugar, a todo minuto, a qualquer hora.
E fala muito, muito, muito, muitíssimo.
Gilmar Mendes é praticamente um caso clínico de logorreico, assim compreendido aquele que sofre de logorreia, aquela disfunção, como diríamos, em que a pessoa é presa de incontinência verbal e fala aos borbotões, pelos cotovelos.
Pois é.
Mas vejam o que Gilmar Mendes diz, nesta matéria publicada no G1, referindo-se à procuradora-geral da República, Raquel Dodge:

"Sou amigo dela, mas por que não faz nada com os procuradores que ficam falando? Por que não suspende os procuradores? Eles palpitam sobre tudo."

Vejam, agora, o que Mendes, o logorreico, diz na mesma matéria sobre seu colega o ministro Luís Roberto Barroso:

"O Barroso que não sabe o que é alvará de soltura, fala pelos cotovelos. Antecipa julgamento. Fala da malinha rodinha. Precisaria suspender a própria língua.

Socoooorrooooooooooo!
Mil vezes: socoooorrooooooooooo!
Neste país, um logorreico se diz incomodado porque há gente que, segundo ele, estaria falando pelos cotovelos e dando palpites sobre tudo.
Ah, sim.
A propósito da logorreia de Gilmar Mendes, o ministro Luís Roberto Barroso disse o seguinte:

Jamais antecipei julgamento. Nem falo sobre política. Eu vivo para o bem e para aprimorar as instituições. Sou um juiz independente, que quer ajudar a construir um país melhor e maior. Acho que o Direito deve ser igual para ricos e para pobres, e não é feito para proteger amigos e perseguir inimigos. Não frequento palácios, não troco mensagens amistosas com réus e não vivo para ofender as pessoas.

Toma-te!

2 comentários:

Anônimo disse...

Quem dera que no Judiciário ele fosse o único!

Anônimo disse...

Juizes em greve, podem passar uns tres anos...Não farão falta.