domingo, 28 de junho de 2009

Mais casos de gripe suína são investigados

No AMAZÔNIA:

Três novos casos suspeitos da gripe Influenza A (H1N1) estão em análise pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém. Um deles é o caso da mãe da jovem de 18 anos que contraiu o vírus da gripe nos Estados Unidos em uma viagem a Orlando e Miami, entre os dias 17 e 21 deste mês. A Secretaria Estadual de Saúde comunicou ontem que o resultado do exame PCR, que diagnostica a doença, feito na mãe, poderia sair ainda ontem, o que não aconteceu. Quanto aos outros dois casos, devem ser divulgados amanhã pela Vigilância à Saúde, da Sespa.
O informe distribuído pela Vigilância à Saúde não dá maiores detalhes sobre a origem dos outros dois novos casos suspeitos. Ao todo, o relatório da Sespa apresenta até agora 24 casos acompanhados, dos quais 19 foram descartados, três continuam em investigação e dois foram confirmados por diagnóstico laboratorial do Instituto Evandro Chagas (IEC).
O primeiro caso confirmado foi o da adolescente de 18 anos, que veio recentemente de Miami (EUA), com a família. Ela chegou a Belém no dia 21 e somente no dia 24 procurou atendimento médico em um hospital particular. A paciente foi medicada e está ainda em isolamento domiciliar na residência onde moram ao todo nove pessoas. O contato com a filha pode ter provocado a contaminação da mãe da paciente, o que ainda será confirmado. Além da família, tiveram contato com a moça passageiros que estavam no mesmo voo que a jovem, ao todo 27 pessoas, que já estão sendo contactados pela Sespa para ficarem atentas se apresentarem algum sintoma.
O segundo caso confirmado é de um paciente que chegou recentemente de Buenos Aires (Argentina), apresentando febre alta, seguida de tosse e dor na garganta. Ele foi atendido na rede assistencial. O material foi coletado pelo Laboratório Central do Estado e encaminhado ao IEC, que confirmou o segundo caso na noite de sexta-feira. Assim como a primeira paciente, ele está sendo tratado em isolamento familiar.
A Sespa destaca ainda no seu relatório que 'foi instituído nos aeroportos brasileiros o monitoramento dos viajantes procedentes das áreas afetadas. A Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), documento de preenchimento obrigatório, está sendo retida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para eventual busca de contatos se for detectado caso suspeito'.
A Vigilância à Saúde também informa que 'estão sendo veiculados avisos sonoros e distribuição de panfletos no aeroporto, os mesmos contendo informações sobre sinais e sintomas e orientações aos viajantes'.
A coordenadora de vigilância à saúde da Sespa, Ana Helfer, diz que não é necessário que os paraenses se preocupem com uma pandemia da doença, pois os casos diagnosticados estão sob cuidados médicos e isolamento familiar. Qualquer informação sobre a doença podem ser repassada aos números: 8115-3375/8906 ou 4006-4309/4310/4311 e Anvisa (9152-6528 ou 3219-2603).

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