Amiga e leitora aqui do Espaço Aberto ficou
chocada com a morte - brutal, selvagem, animalesca - de Sônia Suelyde Almeida Campelo, de quem também era amiga.
Seu depoimento, remetido por e-mail de Curitiba (PR) para o blog, enseja reflexões das mais relevantes, nestas horas em que, como já se comentou por aqui, dá vontade de ir embora para algum lugar, sem que tenhamos a menor certeza de que poderemos encontrar menos violência, menos ódios, menos insegurança.
Leiam abaixo:
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Paulo Sérgio, que barbaridade!
Fiquei tão impressionada com essa história que não consegui trabalhar direito ontem [terça-feira] e nem dormir. Fico tentando imaginar o que aconteceu e o quanto ela deve ter sofrido, de dor, de medo, desespero...Meu Deus!
Nada justifica tanta violência.
E nos perguntamos: adiantará agora pedir Justiça? Por que as pessoas só exigem do Estado a Justiça depois de tragédias como essa? Por que nada é feito pra melhorar a segurança nessa cidade e em todas as outras desse país?
Confesso que por muitos anos vivi com medo em Belém, até que não aguentamos mais e fizemos as malas. Não que aqui ou em qualquer outro lugar (mesmo em Pasárgada), estejamos seguros, longe disso, mas pelo menos aqui temos uma sensação de segurança bem maior, menos medo, tensão e aquela horrível sensação de impotência diante de tanta desgraça.
E o que vai mudar? Nada. Nada vai mudar. Muitas Sônias ainda vão perder suas vidas por coisas absolutamente banais. O Brasil é um criatório de bandidos, de marginais da pior espécie. E temos que conviver com eles, estejam mais perto, como em Belém, ou um pouquinho mais longe, como em Curitiba. E ao final de cada dia temos que agradecer a Deus.
No fim só nos resta mesmo é rezar pedindo proteção divida pra nós e pros nossos. Só isso. Só Deus.
E rezar também muito pela Sônia e pelo Bruno.
Seu depoimento, remetido por e-mail de Curitiba (PR) para o blog, enseja reflexões das mais relevantes, nestas horas em que, como já se comentou por aqui, dá vontade de ir embora para algum lugar, sem que tenhamos a menor certeza de que poderemos encontrar menos violência, menos ódios, menos insegurança.
Leiam abaixo:
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Paulo Sérgio, que barbaridade!
Fiquei tão impressionada com essa história que não consegui trabalhar direito ontem [terça-feira] e nem dormir. Fico tentando imaginar o que aconteceu e o quanto ela deve ter sofrido, de dor, de medo, desespero...Meu Deus!
Nada justifica tanta violência.
E nos perguntamos: adiantará agora pedir Justiça? Por que as pessoas só exigem do Estado a Justiça depois de tragédias como essa? Por que nada é feito pra melhorar a segurança nessa cidade e em todas as outras desse país?
Confesso que por muitos anos vivi com medo em Belém, até que não aguentamos mais e fizemos as malas. Não que aqui ou em qualquer outro lugar (mesmo em Pasárgada), estejamos seguros, longe disso, mas pelo menos aqui temos uma sensação de segurança bem maior, menos medo, tensão e aquela horrível sensação de impotência diante de tanta desgraça.
E o que vai mudar? Nada. Nada vai mudar. Muitas Sônias ainda vão perder suas vidas por coisas absolutamente banais. O Brasil é um criatório de bandidos, de marginais da pior espécie. E temos que conviver com eles, estejam mais perto, como em Belém, ou um pouquinho mais longe, como em Curitiba. E ao final de cada dia temos que agradecer a Deus.
No fim só nos resta mesmo é rezar pedindo proteção divida pra nós e pros nossos. Só isso. Só Deus.
E rezar também muito pela Sônia e pelo Bruno.
Um comentário:
Modifico o titulo...PARÁ E BELÉM são uns criadores de bandidos.
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