A decisão do governador Simão Jatene (PSDB) de se desincompatibilizar no dia 8 de abril e as suspeitas de que poderá até mesmo não se candidatar um novo mandato eletivo, abrindo espaço para que o atual vice, Helenilson Pontes (PSD), dispute o governo do Estado está começando a provocar ebulições que nem o melhor radar dos tucanos seria capaz de imaginar.
Ao retornar de suas férias nos Estados Unidos, Jatene recebeu, de boas-vindas, a seguinte informação de lideranças do DEM e do PSB: se realmente for confirmada sua intenção de fugir da raia da disputa eleitoral, apoiando em contrapartida a candidatura de Helenilson, tanto o DEM como o PSB deixarão a base aliada no Pará e vão procurar outros ninhos, outros apriscos, outros rumos.
Não é só isso. Os próprios tucanos também não engolem, não deglutem, não digerem de jeito nenhum, nem por hipótese, a ideia de Jatene em afastar-se da disputa eleitoral. E já fizeram chegar ao governador a informação de que, se for mesmo essa a sua estratégia político-eleitoral, é melhor, de imediato, entregar o governo antecipadamente aos adversários. Ou melhor: ao adversário, que leva o nome de Helder Barbalho (PMDB), aspirante a candidato ao governo do Estado em aliança com o PT.
As informações, obtidas ontem pelo Espaço Aberto de fontes seguras, confirmam outras aqui já postadas, como a que revelou constrangimentos mútuos entre tucanos e Helenilson Pontes e a que revelou resistências no próprio PSDB diante das pretensões do governador Simão Jatene.
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