PT vai apurar "canicídeo" em governo petista no Arari

Então é isso, meus caros.
É exatamente isso.
Na última sexta-feira, sob o título "Canicídeo" no Arari indigna os petistas, o Espaço Aberto escreveu:

Marcelo Pamplona não tem nem ideia sobre o que o aguarda no PT.
Mas bem que poderia se preocupar.
Há gente no partido - chegando bem perto da cúpula - que está indignada com ele.
Marcelo Pamplona vem a ser prefeito de Santa Cruz do Arari.
[...]
Petistas de alto coturno, aqui por Belém, acham que Pamplona, cujo nome está sendo declinado em sites e programas jornalísticos em todo o país, escancarou os flancos do PT a críticas indefensáveis.
O consolo de Pamplona é que sua suposta participação no canicídeo não será capaz de atrapalhar, por exemplo, as negociações que os petistas travam para compor a chapa que vai disputar o governo do Estado.
Mas sem dúvida que a crueldade, supostamente determinada pelo gestor da cidade marajoara, vai servir de mote para reforçar, entre os antipetistas empedernidos, a convicção de que o PT não dispensa nem cachorros, quando estes não se mostrem afinados com seus projetos políticos e suas pretensões de poder.

Pois nem a propósito.
Ontem ainda, o site do Diretório Estadual do PT divulgou a informação de que a comissão de ética do partido vai apurar denúncias de maus-tratos de animais em Santa Cruz do Arari.
Vejam, abaixo, a íntegra da nota disponível no site petista:

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A direção executiva do Partido dos Trabalhadores no Pará decidiu nesta segunda-feira, convocar a Comissão de Ética Estadual para apurar as denúncias de maus tratos de animais, no município de Santa Cruz do Arari, governado pelo prefeito Marcelo Pamplona. Foi a primeira reunião do Partido após a divulgação do fato, na semana passada e a decisão está amparada no artigo 232 do Estatuto do PT.
Por unanimidade dos membros da sua executiva estadual, o Partido dos Trabalhadores, reafirma que considera inaceitável qualquer procedimento de um gestor público que trate a questão de superpopulação de animais domesticados, nas ruas das cidades, com medidas extremas. A questão tem que ser tratada com base na lei e nas medidas sanitárias que envolvem a responsabilidade pública tanto da esfera municipal como estadual.
A Comissão de Ética agora vai ouvir todos os envolvidos e apresentar um relatório que será entregue à executiva, a quem cabe tomar a decisão final.