quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nova tribo urbana "desmoraliza paradigmas"


Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Povo nas ruas: pororoca de esperança:

O grande mérito dessa garotada de uma nova tribo urbana é desmoralizar paradigmas, inclusive daqueles que querem desqualificar sua luta taxando-os de "jovens da classe média".
Ora, o seu grande mérito tem sido sair do face e despertar seus pais da sonolência dos sofás e chamá-los para as ruas, onde pulsa a vida dos que querem reconstruir uma nova história para o Brasil.
Eles não querem um futuro "escolhido" pelos oligarcas de todos os matizes e partidos. Eles querem participar das lutas da sociedade por um futuro no qual também possam influir.
Não apenas contemplar, como os "revolucionários" da UNE, que enterrou sua bela história na paz dos cemitérios de "boas intenções".

3 comentários:

Jornalista disse...

Desculpa, Sidou, mas ser classe média é ser desqualificado? Um movimento é desqualificado por ser de classe média? Classe média não é povo, também? Esse desprezo pela classe média, que é fruto do esnobismo dos intelectuais, precisa ser revisto, e urgentemente. Até para diminuir o sacrifício que está sendo imposto a ela.
Abraço, Ana Diniz

Anônimo disse...

O jornalista errou a mão; a maioria dos manifestantes é, sim, da classe média.
A mais espoliada, a mais penalizada por essa política maluca dos que "se acham" pai dos pobres.
A classe pobre, no horário das manifestações, está esmagada no péssimo transporte público de todo o Brasil, grande parte indo ou vindo do trabalho.
Mas que, certamente descem pra engrossar o coro dos indignados!

Francisco Sidou disse...

Calma, gente, não tive essa intenção excludente.Também sou da classe média média, ando de ônibus lotado quase todo dia para ir ao trabalho, pois nem mais consigo estacionar meu modesto gol 1.fraco na rua privatizada pelos flanelinhas. Na verdade quis dizer mais ou menos o seguinte: alguns políticos profissionais tendem a minimizam a importância desse movimento legítimo, atribuindo-o equivocadamente sua liderança a alguns jovens "mauricinhos" e patricinhas"da classe média. Não penso assim. Muito pelo contrário, minha caríssima e competente colega jornalista Ana Diniz. Os jovens da geração face não só estão fazendo história nas ruas como também acordando seus pais, tios e avós da sonolência dos sofás e das novelas.