segunda-feira, 17 de junho de 2013

Com ou sem Amub, é preciso respeitar

Parece que era mentira.
Mas por uns três ou quatro dias foi verdade.
Em alguns colégios do bairro de Nazaré, há umas duas semanas, a nossa heróica Amub botou ordem no caos, impedindo as filas - duplas, triplas e quádruplas - no horário de saída das aulas.
No Colégio Moderno, por exemplo, tanto pelos lados da Gentil como da Quintino, a fiscalização era rigorosa.
E deu certo.
Mas foi só a Amub sair de lá e pronto. A bagunça voltou.
E voltou pior do que antes.
Da mesma forma, na Braz de Aguiar.
Madames, cada vez mais, estacionam seus carros em filas - também duplas e triplas - para comprar.
Não é que elas parem o carro e deem um pulinho até as lojas para dar um beijinho na amiga que viram por lá.
Não.
Elas estacionam mesmo. No duro.
Isso é todo dia, o dia todo. Sobretudo no sábado, quando todas elas, claro, estão com muito tempo para comprar.
E a Amub, onde está nesses dias?
Sabe-se lá.
Mas reconheça-se uma coisa.
Nós, motoristas ou não, somos muitos rigorosos quando queremos que os agentes de trânsito estejam em todas as esquinas da cidade ao mesmo tempo.
Esperamos que a Amub, no caso, seja onipresente.
Mas ela não pode ser.
Para sê-lo, precisaria ter o mesmo número de agentes que as esquinas de Belém - uns trocentos mil, por aí. E isso, sabe-se, não é possível.
Porque na mesma hora em que a madame para em fila dupla para comprar na Braz de Aguiar, alguém estará em fila dupla, por exemplo, na Senador Lemos, no bairro do Telégrafo. Ou na Sacramenta. Ou na Pedreira.
E aí?
Não há agente de trânsito em quantidade suficiente que dê conta.
Daí a conclusão óbvia: condutores de veículos precisam educar-se para cumprir as leis de trânsito.
Ninguém deve fechar o cruzamento, independentemente de ter ou não agente de trânsito por perto.
Nenhum pai deve parar em fila dupla perto dos colégios, tenha ou ou não agente de trânsito por perto.
Nenhuma madame, nenhum madamo deve parar em fila dupla enquanto vai às lojas para comprar, tenha ou não agente de trânsito por perto.
É mais ou menos isso.
Do contrário, o caos permanece.

Um comentário:

Anônimo disse...

É certo. Mas lugar do agente de trânsito é nas ruas e esquinas. São pagos para isso. E deveriam ficar pelo tempo necessário, pois nossa cidade precisa, e não pelo tempo que querem, pagando~lhes, é óbvio, as devidas remunerações.
Esse negócio de dizer que o Nazaré causa esse transtorno é meia verdade, porque moro aqui e o engarrafamento inicia por conta da entrada na polícia localizada na Magalhães Barata e o sinal que tem na saída da vila leopoldina.