E agora, hein?
E agora?
Ontem, na postagem Acabou mesmo?, o Espaço Aberto escreveu assim:
Pronto.
No Rio e em São Paulo, anunciou-se a redução das tarifas de ônibus.
E então, será o fim das manifestações?
Será o fim das concentrações de rua?
Será a volta ao comodismo, à passividade, à acomodação?
Será a volta ao conformismo diante da inépcia, da insensibilidade de políticos que, presume-se, deveriam ter sensibilidade de sobra para perceber quais são as pautas de sociedades, antecipando-se a elas, e não ficando a seu reboque?
Pois é.
As respostas vieram ontem.
Não.
Não acabou.
As revogações de aumentos de passagens de ônibus não significaram o fim das concentrações.
Não foram suficientes para aplacar a irresignação.
Parece não que não foram suficientes para fazer com que o Brasil retorne ao comodismo, à passividade, à acomodação.
Ao que parece, o país não voltará, pelo menos de imediato, ao conformismo diante da inépcia e da insensibilidade de políticos que, presume-se, deveriam ter sensibilidade de sobra para perceber quais são as pautas de sociedade, antecipando-se a elas, e não ficando a seu reboque.
E agora?
É preciso buscar uma saída, não é?
De outra forma, essa parada toda, que todos sabem como começou - como reles R$ 0,20 -, não tem previsão de como irá terminar.
Não à toa, a presidente Dilma Rousseff convocou para esta sexta-feira, às 9h30, uma reunião de emergência com seus principais ministros para discutir os efeitos das manifestações por todo o Brasil.
Na reunião, Dilma irá avaliar relatos da extensão dos atos nas cidades brasileiras. A partir daí será decidida uma conduta de governo, como por exemplo medidas ao alcance do Ministério da Justiça ou até um pronunciamento oficial da presidente.
Parece que nossas excelências começaram a ser resgatadas das nuvens, à frente Gilberto Carvalho, esse nefelibata refém de suas nefelibatices.
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