Então é assim.
No Remo, é mais quem sairá, a partir de agora, caçando culpados e responsáveis pelas "negociações" naufragadas para colocar o time na Série D.
Por "negociações", leia-se dinheiro vivo na parada.
Dinheiro em espécie, em quantidade suficiente para satisfazer, mais ou menos, os cartolas de Vilhena e Pimentense, respectivamente campeão e vice do Campeonato de Rondônia.
Quando já estava tudo certo para a desistência de ambos, eis que apareceu o Genus na encruzilhada.
Sob as articulações e dos agrados da Federação Rondoniense, alguém - ou alguéns - prometeu estipendiar, digamos assim, o tal Genus, que dessa forma, legitimamente, vai representar o Estado na Série D, eis que terminou como terceiro colocado no campeonato estadual.
Agora, saber se o Genus tem fôlego financeiro para prosseguir na competição é que são elas.
De qualquer forma, os remistas vão correr atrás dos boquirrotos.
Vão começar a imputar aos boquirrotos a responsabilidade por declarações que acabaram, por assim dizer, levantando a lebre, descobrindo as "negociações" que viriam a ser feitas e acabaram malogradas.
Um dos primeiros boquirrotos apontados por oito entre dez cartolas remistas é o vice Zeca Pirão, que fala à beça.
Fala pelos cotovelos.
Fala pelas canelas.
Fala até pela boca, imaginem só.
Fala tanto que até já ameaçou o repórter-fotográfico Marcelo Seabra de nunca mais pôs os pés no Baenão, caso fizesse as fotos de um quebra-pau entre Thiago Galhardo e outro jogador, durante um treino.
Mas Pirão, parece, não estará só entre os boquirrotos.
Parece que não.
2 comentários:
Esse foi apenas o "penúltimo" vexame do "exército brancaleone azulino", com sua carroça mambembe, desfilando e arrastando a bandeira do querido Clube do Remo pelas mais sujas valas.
Essas figuras deploráveis, sem nenhuma noção de respeito pelo pavilhão azulino, se prestam a todo tipo de negociatas manchando cada vez mais o Leão Azul.
Agora, chegamos ao cúmulo de ser "desclassificados" sem nunca ter efetivamente sido OFICIALMENTE DECLARADO na maldita série D; somos uma "viúva Porcina", aquela foi sem nunca ter sido!
Até quando suportaremos tanta chacota, tanto vexame, tanta desmoralização, hein?!
Fenômeno Azul, CHAMEM UM LIMPA-FOSSAS URGENTE!!!
Os "cardeais" remistas e também os do Paysandu deveriam aprender "que o tempo passou na janela e só eles não viram" a evolução do futebol no interior do Estado. Não por acaso, nos últimos cinco anos três campeões estaduais vieram do "hinterland", como falavam os colegas da crônica esportiva na gloriosa Rádio Clube do Pará , quando ainda era PRC-5 - " A voz que fala e canta para a planície "....do saudoso mestre Edyr Proença. Comprar "vagas" na quarta divisão é algo tão feio quanto querer entrar na Universidade comprando gabaritos das provas ou "comprar" uma carteira de motorista na "feira de negócios" no entorno do prédio do Detran... Vamos respeitar os brios dos times pequenos do interior, do Pará ou de Rondônia, que lutaram bravamente e conquistaram títulos e a vaga no Brasileirão, com méritos, porque souberam honrar a camisa que vestem. Só vejo uma saída "honrosa" para os clubes "grandes" da capital: começar a reciclar seus procedimentos e métodos de gestão nos clubes, com transparência e eleições diretas JÁ. Com tantos "cardeais" dando teco nos Conselhos de "Notáveis", Remo e Payssandu estão cada vez mais descendo a ladeira do rebaixamento. Tenho uma sugestão de pauta, aliás de marketing esportivo, para Remo e Paysandu saírem dessa mesmice de contratar "bondes" em fase terminal de clubes paulistas ou mineiros, verdadeiras "perebas" em campo.Que tal contratar alguns daqueles bravos guerreiros xavantes que praticam o futebol de "toras" nas aldeias ? Eles são fortes e ágeis. Só precisariam de algumas aulas práticas com a bola para certamente jogarem com a "alma guerreira" que há muito está faltando para os jogadores de nossos times "grandes". Para quem carrega correndo uma "tora" de madeira pesando até 50 quilos, chutar uma bola "fuleca" é a maior barbada...Já imaginaram a repercussão na mídia nacional e até mundial de um "clássico" de Payssandu & Remo, no Mangueirão, às vésperas da Copa do Mundo de 2014, com alguns daqueles bravos jogadores do futebol de "toras" da tribo Xavante ? Os índios estão na moda e despertam hoje mais interesse da mídia universal do que muitos "artistas" ou "celebridades" de proveta. Está lançada a ideia. Sem ônus, senhores "cardeais" e "bispos" de nosso decadente futebol paraense da capital.
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