Do jornalista, leitor e colaborador do blog Francisco Sidou, sobre a postagem Pirão será caçado como boquirroto. Mas só ele?:
Os "cardeais" remistas e também os do Paysandu deveriam aprender "que o tempo passou na janela e só eles não viram" a evolução do futebol no interior do Estado.
Não por acaso, nos últimos cinco anos três campeões estaduais vieram do "hinterland", como falavam os colegas da crônica esportiva na gloriosa Rádio Clube do Pará , quando ainda era PRC-5 - " A voz que fala e canta para a planície ", do saudoso mestre Edyr Proença.
Comprar "vagas" na quarta divisão é algo tão feio quanto querer entrar na universidade comprando gabaritos das provas ou "comprar" uma carteira de motorista na "feira de negócios" no entorno do prédio do Detran.
Vamos respeitar os brios dos times pequenos do interior, do Pará ou de Rondônia, que lutaram bravamente e conquistaram títulos e a vaga no Brasileirão, com méritos, porque souberam honrar a camisa que vestem. Só vejo uma saída "honrosa" para os clubes "grandes" da capital: começar a reciclar seus procedimentos e métodos de gestão nos clubes, com transparência e eleições Diretas Já.
Com tantos "cardeais" dando teco nos Conselhos de "Notáveis", Remo e Paysandu estão cada vez mais descendo a ladeira do rebaixamento. Tenho uma sugestão de pauta, aliás de marketing esportivo, para Remo e Paysandu saírem dessa mesmice de contratar "bondes" em fase terminal de clubes paulistas ou mineiros, verdadeiras "perebas" em campo.
Que tal contratar alguns daqueles bravos guerreiros xavantes que praticam o futebol de "toras" nas aldeias ? Eles são fortes e ágeis. Só precisariam de algumas aulas práticas com a bola para certamente jogarem com a "alma guerreira" que há muito está faltando para os jogadores de nossos times "grandes". Para quem carrega correndo uma "tora" de madeira pesando até 50 quilos, chutar uma bola "fuleca" é a maior barbada...
Já imaginaram a repercussão na mídia nacional e até mundial de um "clássico" de Paysandu x Remo, no Mangueirão, às vésperas da Copa do Mundo de 2014, com alguns daqueles bravos jogadores do futebol de "toras" da tribo Xavante? Os índios estão na moda e despertam hoje mais interesse da mídia universal do que muitos "artistas" ou "celebridades" de proveta.
Está lançada a ideia. Sem ônus, senhores "cardeais" e "bispos" de nosso decadente futebol paraense da capital.
Um comentário:
Caro Sidou: grande análise, irônica, objetiva, ferina e verdadeira. Assino embAIXO
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