Lucinnha Bastos: alvo de grosserias do gerente do Hilton Belém |
E só não jogou os tamancos no gerente do Hilton Belém porque não é dada a esse tipo de violência.
Mas ele estrebucha.
E escolheu o Facebook para estrebuchar contra o gerente do Hilton Belém, que simplesmente a mandou parar de cantar num show porque já estava tarde demais.
Depois, diante das reclamações da cantora, o herói ainda disse que só se preocupava com "seus" - os do gerente, não esqueçam - 94 apartamentos.
Leiam aí embaixo o relato e os desabafos de Lucinnha Bastos.
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Hoje, de cabeça mais fria e mais calma, mas não menos indignada, ultrajada e extremamente magoada. Ontem, fui cantar no 7º Congresso Nacional de Alzheimer promovido pela ABRAZ-PA no Hilton Belém Hotel. A Cerimônia atrasou e mesmo tendo passado do meu horário quis cantar pelo menos 30 min. para os participantes.Com 20 min de show, o gerente do Hotel Hilton Belém chegou e na frente de todos fez bruscamente um gesto com as mãos e disse em alto som: DEPOIS DESSA MÚSICA É PRA PARAR.
O público estava dançando um carimbó e os visitantes de outros estados divertiam-se ao tentar aprender. Um clima de descontração e alegria, quebrado por uma atitude arrogante de uma pessoa que definitivamente não deveria ocupar um cargo de gerência de um dos hotéis mais conceituados. Imaginem uma pessoa como essa gerenciando pessoas!
Enfim: Foi um constrangimento geral, para mim, músicos, técnicos, público, etc Nem terminei a música e disse: Bom gente, mandaram parar. Agradeço a presença e o carinho de todos e espero que gostem de nossa cidade e sejam bem recebidos sempre (paradoxal não?)
Peguei minha bolsa e sai com os músicos. Na recepção encontrei o gerente que me disse: Poxa Lucinnha o horário sabe como é... Não sei não, mas o Sr. poderia ter me dito em vez de ser tão indelicado. Bastava me falar: Lucinnha, precisamos parar depois dessa música e não teria havido nenhum tipo de problema. Mas, te confesso que estou magoada, porque fui destratada na frente do público. Você precisa aprender a falar com as pessoas querido. Eu estou aqui fazendo o meu trabalho, inclusive uma causa beneficente, mereço o mínimo de respeito.
Imediatamente ele disse em alto e bom som: Eu sou indelicado mesmo, aqui é assim, eu preciso me preocupar é com os meus 94 apts.
Um dos músicos que me acompanhava se revoltou e falou: O Senhor é arrogante e não pode falar com uma mulher assim.
Pasmem: Ele chamou os seguranças para nos colocar para fora do Hilton. Eu disse a um deles: Nem pensem em tocar no meu músico ou em mim. Somos artistas, cidadãos de honra, não somos bandidos. Esses músicos saíram de suas casas para trabalhar e ainda colaborar para uma grande causa que é a conscientização do Alzheimer. Ninguém vai sair daqui como bandido. Uma senhora de Minas falou: Nossa que horror!
Nunca me senti tão humilhada em tantos anos de profissão. Não sei como consegui dirigir meu carro até minha casa de tão nervosa que estava e ainda estou. É uma dor na alma! Dor moral sabem o que é isto?
Posto aqui, como desabafo, denúncia e alerta de que independente do cargo, popularidade, seja o que for, todos merecem ser respeitados igualmente. O respeito é a base de tudo.
4 comentários:
É Pará isso!
Esse é o típico idiota que ao ver que está cometendo uma idiotice não sabe o que fazer, e como os idiotas não são capazes de discernimento e autocrítica eles avançam o sinal vermelho e pioram as coisas. Tenhamos compaixão dos idiotas. Deixo aqui a minha solidariedade com a Lucinha. Posso imaginar o que ela passou e está passando.
Bem-feito! Este cidadão, estrangeiro, é paparicado pelos colunistas sociais da terra, recepcionando-os muito gentilmente com comes e bebes da melhor qualidade. A Lucinha, coitada, fora dessa onda de puxasaquismo, pagou o pato.
Não, ô das 09:58, isso não é Para nem tem a ver com nenhuma política.
É falta de educação e preparo, mesmo, de uma pessoa desqualificada que ocupa um cargo para o qual não tem nenhuma afinidade.
E ainda se vangloria da estupidez.
Mandou bem a Lucinha!
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