Vários conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará que até agora ainda não acreditam com o silêncio ensurdecedor, tonitruante, ribombante do colega Robério D'Oliveira, quando interpelado pela ex-presidente Angela Salles, na sessão de 16 de agosto passado, sobre a origem dos R$ 301 que usou para comprar o imóvel em Altamira - negócio que seria desfeito naquela mesma sessão -, estão certos de que ele, Robério, ainda será capaz, mesmo que tardiamente, de esclarecer toda essa parada.
Uma parada, reconheça-se, das mais indigestas.
Para sustentar essa expectativa, afirmam que o silêncio de Robério e a postura comedida - mas para muitos contemplativa, plácida aos extremos - que adotou durante a sessão do Conselho Seccional pode ser decorrência de seus propósitos de não criar ainda mais embaraços para o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos.
Como é muito amigo do presidente da Ordem, Robério - ainda segundo a interpretação dos que lhe concedem até agora o benefício da presunção de inocência - seria capaz de sacrificar a própria imagem, se isso for necessário para poupar Jarbas Vasconcelos de desgastes adicionais.
E o que está acontecendo: no momento, o dr. Robério está sacrificando a própria imagem para poupar o amigo de desgastes adicionais.
Ninguém conseguiu ainda mensurar, precisamente, as dimensões - e as repercussões - da continuidade dessa postura.
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