A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará deu uma ajudinha preciosa, digamos assim, para atrasar um pouco as deliberações que devem emanar da OAB nacional, para fechar - não se sabe se com chave de ouro ou não - todo esse processo que apura o angu em que se transformou a venda de um terreno para o advogado Robério D'Oliveira.
Dentre as peças imprescindíveis, essenciais, nucleares de todo o processo estão duas atas.
Uma delas é a de 7 de junho passado.
A outra é a do dia 29 de junho.
Essas atas, como vocês sabem, são capitais para o desfecho de todo esse processo, porque revelam as circunstâncias em que se travaram os debates e as deliberações acerca da venda do terreno.
As duas atas ficaram de ser aprovadas na sessão do 2 de agosto.
Não o foram naquela sessão, que decidiu nada decidir.
Ficaram para a sessão do 16, aquela que não apenas desfez todo o negócio relativo à venda do terreno como aprovou as duas ditas cujas - as atas de 7 e 29 de junho.
Pois é.
As atas precisariam estar assinadas por todos os cinco diretores da Ordem, para que fossem remetidas à OAB nacional, em Brasília.
Mas não estavam assinadas.
Sem assinatura, foram remetidas com o acompanhamento de uma certidão, informando que não fora possível colher as assinaturas.
Mas como não, se todos os diretores estavam presentes na sessão que as aprovou?
O certo é que a OAB nacional, como seria de se esperar, não aceitou as atas sem assinaturas.
Apenas agora é que a OAB do Pará providenciou as assinaturas de todos os seus cinco diretores para remeter as duas atas a Brasília.
Nenhum comentário:
Postar um comentário