Está bem.
No Brasil, dizem, tudo começa, no mínimo, com 15 minutos de atraso.
No mínimo.
E Belém - se não dizem, o blog o diz - é 15 minutos atrasada em relação ao restante do Brasil.
Aqui, portanto, tudo - ou quase - começa meia hora depois do horário marcado.
Mas há desrespeitos maiores.
Bem maiores.
Porque a impontualidade é um desrespeito, sobretudo quando causa atropelos aos outros.
E quase sempre causa.
Olhem só desabafo de uma leitora e vejam se não é verdade.
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Comento sobre a apresentação ontem, 28/8, da Orquestra Sinfônia do TP no píer das Onze Janelas encerrando o XXIV Festival Internacional de Música do Pará - programação muito pobre, comparada com outras versões.
Ocorre que levei minha mãe para assitir ao espetáculo e chegamos lá por volta de 19 horas, encontrando uma platéia cerca de 80% já formada e sespalhada pelo espaço aberto.
Paulo, até as 21 horas o espetáculo não havia começado e resolvi então me retirar em protesto.
Como pode, em um domingo, véspera de dia útil, a própria Secretaria de Cultura, diga-se governo do Estado, desrespeitar desse modo os trabalhadores, permitindo com esse horário absurdo tal apresentação?
Muitos ali, inclusive jovens, iriam voltar para bairros distantes e até outros municípios, pegando dois ônibus e enfrentando o risco de andar pelas ruas em altas horas. Considero realmente um desrespeito por parte dos programadores do evento e queria saber se algum músico chegou a quetionar esse horário ou se selimitaram a achar legal e conveniente.
Um desrespeito.
Obrigado pelo espaço para o desabafo.
2 comentários:
Algo errado aí
A informação que eu tinha era de que o concerto estava marcado para 20h30: http://t.co/FlCXtjo
Cheguei umas 20h50 — atrasado, portanto — e a orquestra já estava no terceiro movimento da K550 de Mozart.
Sempre com o olho no relógio, porque tinha uma sessão de cinema às 21h45.
Então parece que eu e minha noiva não fomos à mesma apresentação que a pessoa que reclamou aqui.
Ahahahaha...acho que estavam esperando a tal da dona civilidade;...ou alguém "importante" se curar do porre domingueiro.
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Ainda falta muito, Belém.
Anna Lídice e Allan Mescouto
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