O deputado federal Vic Pires Franco e sua mulher, a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco(na foto), cogitaram concretamente voltar à cena política, depois de terem desistido de concorrer à eleição de outubro, abandonando a vida pública.
No dia 4 de agosto passado, o deputado passou mensagens via celular a alguns democratas, consultando-os sobre a possibilidade de se candidatarem, ele a deputado federal e portanto concorrendo à reeleição, ela a deputada estadual. A data em que as mensagens foram transmitidas coincidiu com o último dia do prazo previsto no calendário eleitoral para o pedido de registro de candidaturas às eleições proporcionais.
Depois dessas mensagens, Vic Pires Franco não se comunicou mais com ninguém, inclusive entre democratas que lhe são mais próximos. E dois dias depois decidiu se licenciar da presidência regional do DEM, transferindo-a não para o vice-presidente da agremiação, o deputado estadual Márcio Miranda, mas para o deputado federal Lira Maia, que é apenas membro da Executiva.
A razão de Vic ter ignorado o vice-presidente da legenda, dando preferência a Lira Maia, é desconhecida pelos próprios democratas e criou no partido um clima de grande mal-estar, ainda não inteiramente superado.
O próprio Lira Maia já disse abertamente, em conversa com o blog, que ele próprio se surpreendeu com sua designação para presidir o DEM e revelou ser favorável a que a direção partidária fique a cargo do vice-presidente, o deputado estadual Márcio Miranda. O deputado também já avisou a companheiros de agremiação que talvez nem cumpra a função de presidente durante os seis meses em que o titular estiver licenciado. Lira Maria quer mesmo é entregar o pepino a Miranda o quanto antes.
O sumiço de Vic Pires Franco, que desativou seu blog e sua conta no Twitter, continua sendo um mistério para os próprios democratas. E pelo menos até ontem o deputado não foi visto na Câmara dos Deputados. Também não se sabe ainda se ele vai se licenciar do Legislativo ou se cumprirá seu mandato normalmente até o fim.
Um comentário:
Mas, mesmo sem trabalhar, está recebendo dindim, né?
Ora se não está...
Ô vida boa de "exilado"...hahaha
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