O Clube do Remo não pertence a seu presidente, seja ele quem for.
O Clube do Remo não pertence, portanto, ao atual presidente do Clube do Remo, Amaro Klautau. O Remo não é dele.
Não é propriedade sua.
Não é uma extensão de seus bens.
Por isso mesmo, o presidente do Remo, seja quem for, não pode fazer do Remo e no Remo o que ele bem entender.
Não pode.
Pode fazer apenas o que os estatutos do clube lhe permitem fazer.
Amaro Klautau é presidente do Remo.
Não pode, portanto, fazer do Remo e no Remo o que ele bem entender.
Só pode fazer o que os estatutos lhe permitem.
Fora disso, desborda para a ilegalidade.
Desbordando para uma suposta ilegalidade, estará passível de ter sua conduta questionada em várias esferas, inclusive nas esferas que extrapolam os limites do clube.
Doutor Amaro Klautau mandou quebrar parte do pórtico do estádio Baenão, aquele que demanda para a avenida Almirante Barroso. Veja aí, na foto acima, de Marcelo Seabra, de O LIBERAL.
O pórtico tem mais de 80 anos.
Era uma das identidades - senão a maior identidade - do velho estádio “Evandro Almeida”.
O pórtico integra, é claro, o patrimônio do clube.
Não apenas o patrimônio físico, material.
Integra também o patrimônio imaterial.
O patrimônio imaterial do Clube do Remo está impregnado na alma de todos os remistas.
De todos, vale repetir.
A expressão todos os remistas significa que Sua Senhoria o doutor Amaro Klautau, seus companheiros de diretoria e todos os conselheiros remistas – inclusive os que são chamados de grandes beneméritos (seja lá o que signifique esta catiguria) – não são mais remistas que milhares, milhões de anônimos torcedores do Remo.
Pois bem.
As marretadas que o presidente do Clube do Remo, doutor Amaro Klautau, autorizou para que fosse derrubada parte do pórtico do Baenão é uma marretada na alma de todos os remistas. Sua Senhoria marreta a alma de todos os remistas.
De todos, sem exceção.
Menos, é claro, na alma de Sua Senhoria e na de alguns que compartilham de seus, digamos, métodos de gestão.
Sua Senhoria apresenta uma justificativa para seu ato, perpetrado, literalmente, nas caladas da noite, à sorrelfa, às escondidas, às escuras.
Aliás, doutor Klautau, poderia muito bem explicar porque mandou fazer isso de madrugada.
Em declarações que O LIBERAL reproduz em sua edição de ontem, diz Sua Senhoria, na tentativa de justificar suas marretadas:
“Como fomos informados que a Secult havia finalmente negado o tombamento do Baenão, resolvemos começar a derrubada do muro da área antigamente conhecida como ‘Carrossel’ para impedir um novo pedido de tombamento”.
Céus!
Doutor Amaro Klautau só pode, sinceramente, estar brincando.
Só pode.
Só se acredita que não está brincando porque suas marretadas não foram de brincadeira.
Foram marretadas na alma dos remistas.
Essas marretadas não podem ficar assim.
O Conselho Deliberativo do Clube do Remo precisa se reunir urgentemente para apurar as responsabilidades de seu presidente.
Precisa apurar se ele agiu em sintonia com os estatutos do clube.
Precisa apurar se os estatutos do Remo autorizam seu presidente a destruir um patrimônio do Remo – do Remo, vale repetir, e não do presidente da hora, seja quem for.
Precisa apurar se os estatutos do clube foram afrontados.
Precisa definir a extensão dessa afronta e suas consequências.
E precisa, por último mas não menos importante, avaliar se a conduta do presidente do Remo, independentemente de eventuais sanções internas, de ordem administrativa, não justifica que ele responda judicialmente pelo que fez.
E nem se ouse que qualquer tentativa de responsabilizar o presidente do Remo seria inócua porque o Baenão, segundo afirma uma juíza do Trabalho, já está vendido.
Nem se tente alegar isso, porque a venda ainda não se consumou. E tanto é assim que a primeira parcela do dinheiro ainda nem foi depositada.
No mais, que fique bem claro: o Remo não pertence a seu presidente, seja quem for.
O Remo é de todos os remistas.
Todos.
Sem exceção.
Era uma das identidades - senão a maior identidade - do velho estádio “Evandro Almeida”.
O pórtico integra, é claro, o patrimônio do clube.
Não apenas o patrimônio físico, material.
Integra também o patrimônio imaterial.
O patrimônio imaterial do Clube do Remo está impregnado na alma de todos os remistas.
De todos, vale repetir.
A expressão todos os remistas significa que Sua Senhoria o doutor Amaro Klautau, seus companheiros de diretoria e todos os conselheiros remistas – inclusive os que são chamados de grandes beneméritos (seja lá o que signifique esta catiguria) – não são mais remistas que milhares, milhões de anônimos torcedores do Remo.
Pois bem.
As marretadas que o presidente do Clube do Remo, doutor Amaro Klautau, autorizou para que fosse derrubada parte do pórtico do Baenão é uma marretada na alma de todos os remistas. Sua Senhoria marreta a alma de todos os remistas.
De todos, sem exceção.
Menos, é claro, na alma de Sua Senhoria e na de alguns que compartilham de seus, digamos, métodos de gestão.
Sua Senhoria apresenta uma justificativa para seu ato, perpetrado, literalmente, nas caladas da noite, à sorrelfa, às escondidas, às escuras.
Aliás, doutor Klautau, poderia muito bem explicar porque mandou fazer isso de madrugada.
Em declarações que O LIBERAL reproduz em sua edição de ontem, diz Sua Senhoria, na tentativa de justificar suas marretadas:
“Como fomos informados que a Secult havia finalmente negado o tombamento do Baenão, resolvemos começar a derrubada do muro da área antigamente conhecida como ‘Carrossel’ para impedir um novo pedido de tombamento”.
Céus!
Doutor Amaro Klautau só pode, sinceramente, estar brincando.
Só pode.
Só se acredita que não está brincando porque suas marretadas não foram de brincadeira.
Foram marretadas na alma dos remistas.
Essas marretadas não podem ficar assim.
O Conselho Deliberativo do Clube do Remo precisa se reunir urgentemente para apurar as responsabilidades de seu presidente.
Precisa apurar se ele agiu em sintonia com os estatutos do clube.
Precisa apurar se os estatutos do Remo autorizam seu presidente a destruir um patrimônio do Remo – do Remo, vale repetir, e não do presidente da hora, seja quem for.
Precisa apurar se os estatutos do clube foram afrontados.
Precisa definir a extensão dessa afronta e suas consequências.
E precisa, por último mas não menos importante, avaliar se a conduta do presidente do Remo, independentemente de eventuais sanções internas, de ordem administrativa, não justifica que ele responda judicialmente pelo que fez.
E nem se ouse que qualquer tentativa de responsabilizar o presidente do Remo seria inócua porque o Baenão, segundo afirma uma juíza do Trabalho, já está vendido.
Nem se tente alegar isso, porque a venda ainda não se consumou. E tanto é assim que a primeira parcela do dinheiro ainda nem foi depositada.
No mais, que fique bem claro: o Remo não pertence a seu presidente, seja quem for.
O Remo é de todos os remistas.
Todos.
Sem exceção.
3 comentários:
Acontece que a torcida azulina ficou esperando até agora que os tais "cardeais", "beneméritos", "mega-ultra-grande beneméritos" e outros "grandes" apresentassem alguma solução para as grandes-imensas dívidas que estão levando o Baenão a leilão.
E nada foi apresentado, somente críticas e embargos.
E a bola de neve das dívidas,(a maioria delas produto das "maravilhosas" diretorias passadas de alguns desses beneméritos) crescendo e ameaçando mais o clube, até essa insurportável situação.
O Estádio Evandro Almeida está apodrecido, ultrapassado e não atende, há muito, as mínimas condições de segurança exigidas pelo Código do Torcedor. Alguém ainda se lembra de quanto já foi a capacidade de público do Baenão e o que é agora?
Há muito tempo não se faz nada de novo alí, só remendo paliativos.
Só agora lembraram que existia um símbolo (é o que restava do original, mais nada)maltratado e há muito esquecido?
Por que os tais "cardeais e beneméritos", do alto de suas sabedorias, não formam uma Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da venda e da construção da nova Arena?
E por que não acompanham, junto com a Justiça do Trabalho, a quitação das dívidas que ameaçam até agora o patrimônio azulino?
Muito mais útil do que resgatar um símbolo, há décadas esquecido por todos, só agora lembrado que ainda existía.
A torcida azulina agradeceria.
Torcida azukina que precisa ter nome e sobrenome e não precisa se esconder no anonimato para reproduzir os métodos fantasmagóricos que tem procurado fazer nos últimos tempos. Talvez o tucano, ops, o anônimo não saiba, mas existe uma forma de violência, a simbólica, que foi muito bem expressa no texto do jornalista: a que dói n'alma. A violência perpetrada por aqueles que desconhecem a memória e que não sabem que símbolos não se resgatam nas prateleiras. Muito bem, PB e todos os que cerraram fileiras contra essa barbárie.
espero que o remo acabe logo, junto com o paysandu e todos os outros times de futebol. HA!
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