De um Anônimo, sobre a postagem A Duciolândia que envergonha:
Ao Administrador de Belém.
Prezado Senhor,
O Ver-o-Peso sempre foi sujo e fedorento (que o digam os urubus!).
Peixe e caranguejo nunca vão deixar de feder, seja quem for o político ou a reforma que se faça ou que se pretenda fazer naquele lugar.
Turistas que geram recursos (excluo o turismo de mochileiro) não gostam de sujeira, assaltos etc.
Essas feiras em porto trazem, de regra, tudo o que não presta (sujeira, prostituição, sonegação fiscal etc). Uma perguntinha: acaso o porto do Ver-o-Peso é alfandegado? O senhor sabe o que é alfandegado?
Enquanto permanecerem ali as feiras de peixe e de mariscos, nada mudará.
Sou até contrário que se gaste dinheiro público (nosso) fazendo reforma que não reforma (o conteúdo) nada.
As feiras poderiam ser removidas para o Distrito de Icoaraci, fazendo-se lá, antes, um porto adequado (decente) para recebê-la. Afinal, há pessoas que dependem delas.
Unir a Casa das 11 Janelas com a Estação das Docas, dando ao Ver-o-Peso a mesma finalidade desses dois locais seria um começo e um desafio.
Ontem [sábado], no episódio da invasão do hotel Intercontinental no Rio de Janeiro, havia 1500 pessoas no hotel, sendo 250 empregados. E isso em apenas um hotel!
Será que Belém, ontem, reunindo-se todos os hotéis alcançava esse número?
Depois não sabem por que perdemos a copa para Manaus.
O Ver-o-Peso é apenas um dos problemas de Belém. (vejam o Entroncamento!)
Quem sabe um dia alguém poderá enxergar aquilo como ponto turístico para fazer gerar mais emprego e renda, de fato, e não subdesenvolvimento patrocinado com reformas que só servem para encher o bolso de empreiteiras.
É preciso iniciar a reforma de Belém o quanto antes!
Por que não inicia por seu "maior cartão postal", a fim de que realmente se torne um cartão postal?
4 comentários:
Poxa, que bela idéia, hein? Parabéns!
Fernando Bernardo
Sei que vão aparecer defensores da tradição, da cultura, do pitiú e dos urubus, mas o anônimo tem razão. O Ver-o-Peso servia como entreposto comercial no século retrasado. Hoje não dá mais. A população se multiplicou, o volume de cargas cresceu e o Ver-o-Peso está virando estacionamento de caminhão frigorífico, quando deveria valorizar a feira de ervas, frutas e artezanatos.
A reforma do Ver-o-Peso, de fato, seria um bom começo.
E de tanto sonhar o impossível, a prefeitura deveria, em vez de abrir janelas, derrubar todos os muros que nos separam dos rios. Ficariam apenas os essenciais - portos, indústrias pesqueiras, estaleiros, prédios históricos... O resto seria objeto de uma grande reforma urbanística-portuária-paisagística-turística que tornaria a orla da cidade um dos mais belos cenários do turismo mundial. Todos os arquitetos, urbanistas, paisagistas interessados poderiam ser convidados pela Prefeitura para apresentar projetos para uma Belém livre das ocupações ilegais que vedam a orla da cidade. Belém se reconciliaria com as águas. O transporte fluvial, o esporte naútico, a pesca, o lazer, aliados ao que Belém tem de belo na arquitetura, nas cores, na cultura, dariam novo rumo a essa economia marginal. Colocariam Belém entre as mais belas do mundo e seu povo seria mais feliz.
Concordo plenamente. A cidade de Belém não comporta mais o que está la no Ver-o-Peso, a feira é totalmnte desnecessária o porto para entreposto de peixe já deveria ter sido retirado dalí a muito tempo. Falta corágem e enquanto isso a cidade perde. O espaço pode ser transformado em verdadeira atração turística tirando a sujeira existente e mantendo a história que é realmente o que o turista quer ver.
Muito boa a idéia.
Esperamos que algum político a adote.
A cidade de Belém agradece.
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