sexta-feira, 4 de junho de 2010

Avante Camarada, nem tanto....

No blog da Professora Edilza Fontes, sob o título acima:

O deputado Parsifal em seu blog, publica uma matéria com título "Avante Camaradas".

Permita-me deputado discordar de sua análise, o seu "artigo" cai por terra, quando o candidato não é o deputado Jader Barbalho. O PMDB abriu mão de disputar o governo, quando não disponibilizou sua maior liderança estadual. Quando fez isto, voltou para o papel de coadjuvante, desempenhado nas eleições de 2002 e 2006.
Desculpe deputado Parsifal, mas o PMDB não "está convencido que pode vencer", se assim estivesse, sairia com Jader Barbalho para o governo. O PMDB borbulha e, pode ser que a candidatura Juvenil seja irreversível, mas não vitoriosa, por não aglutinar as oposições.
Priante pode até bater chapa na convenção, se o fizer vai perder. Não porque Juvenil unifique mais que ele, e sim, porque a candidatura Juvenil é mais confiável para o PMDB e para os aliados do segundo turno. Quero dizer, que acredito que o deputado Juvenil é um bom aliado no 2º turno, para o PT, já que Priante é mais "rebelde", já fez até críticas ao governo estadual.
O papel protagonista do PMDB, nestas eleições, era disputar o governo, desde que fosse com o deputado Jader Barbalho, a inflexão que os partidos esperavam era esta, que o PMDB voltasse a ousar. A candidatura Juvenil não é um avanço, tampouco uma vitória. É um recuo. Nem toda a candidatura majoritária serve para os mesmo propósitos.
Os partidos são vetores da democracia sim e servem para apresentar seus projetos e programas. A apresentação da candidatura de Juvenil pelo PMDB provoca uma inflexão na conjuntura, quando o nome do deputado Jader Barbalho aparecia com uma boa aceitação nas pesquisas, já o nome do deputado Juvenil nunca foi citado nas pesquisas espontâneas.
O PMDB deveria assumir que sua prioridade em 2010 é eleger o deputado Jader Barbalho para o senado, uma boa bancada estadual e federal, refazer a presidência da Alepa, e negociar a participação do governo estadual no segundo turno.
É legítima esta tática eleitoral. Agora, não dá para pensar que o eleitorado não percebe e não reflete a inflexão feita. A Democracia se fortalece na República, cada vez que se exercita a cidadania política. A cidadania política cada vez mais se fortalece, quando os partidos que são vetores, um dos condutores da Democracia, estabelecem diálogos transparentes com o eleitorado.

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