Na Folha de S.Paulo de hoje, em matéria assinada pela repórter Catia Seabra, confirmando informação do blog, sobre a viagem de Simão Jatene a São Paulo:
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A uma semana do prazo final para convenções partidárias, o comando da campanha de José Serra à Presidência corre contra o tempo para debelar crises nos Estados. Objeto de uma reunião na tarde de ontem, em São Paulo, as trepidações ocorrem em todo o país.
Pela legislação, os partidos têm até 5 de julho para registrar as candidaturas aprovadas
Representado por seu presidente, deputado Rodrigo Maia (RJ), o DEM resiste à ideia de abrir mão de senadora com chances de vitória. Já o candidato do PMDB ao governo de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, que decidiu concorrer a pedido de Serra, cobra estrutura.
Cogitada para disputar o governo do DF, a tucana Maria Lúcia Abadia avisou que só aceitaria o risco com o apoio do ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Ainda segundo participantes do encontro, ela diz não haver espaço para terceira via no DF.
A pauta da reunião incluiu também as candidaturas ameaçadas pela exigência de ficha limpa nas eleições.
O candidato do PSDB ao Senado pela Paraíba, Cássio Cunha Lima, e o candidato do PDT ao governo do Maranhão, Jackson Lago, manifestaram a disposição de recorrer à Justiça pelo direito de disputar as eleições. Os dois foram chamados a São Paulo para discutir a hipótese de um "plano B", caso suas candidaturas sejam suspensas por decisão judicial.
Serra ficaria sem palanque na Paraíba e no Maranhão, onde o PSDB apoiará o PDT. Acompanhados dos advogados, ambos afirmaram que manterão as candidaturas. No Ceará, o PSDB anunciou o deputado estadual Marcos Cals para disputar o governo. O lançamento dará a Serra palanque no Estado.
"O PSDB tinha obrigação de lançar candidatura ao governo", disse o presidente estadual do partido, Marcos Penaforte. Para ele, o senador Tarso Jereissati era o preferido, mas resistia à indicação.
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